Melhor produção de ovos no verão, com redução dos efeitos do estresse térmico e aumento do bem-estar das aves
Melhor produção de ovos no verão, com redução dos efeitos do estresse térmico e aumento do bem-estar das aves
Desde o ano 1996 na segunda sexta-feira de outubro é comemorado o Dia do Ovo, que neste ano será realizado no dia 13 de outubro. Instituído pelo International Egg Commission (IEC) com sede no Reino Unido, a data também tem extrema relevância no Brasil, já que segundo a EMBRAPA, são produzidos cerca de 52 bilhões de ovos por ano em nosso país.
Atualmente os consumidores estão cada vez mais exigentes, buscando conhecimentos que vão além da informação nutricional. Hoje, o público também pesquisa e leva em consideração as formas de produção para a obtenção de produtos de origem animal, como é o caso dos ovos.
E é por isso que vemos a crescente necessidade do mercado em adaptar os modelos produtivos buscando alternativas que prezem pelo bem-estar animal e pelo uso racional de antibióticos.
Atendendo a essa demanda do mercado consumidor, as principais redes varejistas anunciaram a escolha de comercializar apenas ovos cage-free.
Por sua vez, grandes produtores de ovos da América do Sul comunicaram que não investirão em novas unidades com gaiola. Tamanha decisão exige novas alternativas que sustentem a alta escala de produção.
Um dos problemas de bem-estar mais recorrentes nessa época do ano está relacionado ao verão, pois os altos índices de temperatura e umidade levam ao estresse térmico das aves impactando negativamente na produção, conversão alimentar e na mortalidade das aves.
A temperatura considerada confortável para as aves é entre 16 e 23°C, e quando estressadas pelo calor, elas buscam manter a termoneutralidade através do aumento da frequência respiratória.
Nesse processo, existe um grande esforço da musculatura, levando a um maior gasto de energia, e consequentemente mais produção de calor.
Além disso, essa condição também acarreta uma redução na pressão de gás carbônico (CO2) no sangue, levando a um quadro que chamamos de alcalose respiratória.
Diante disso, o organismo produz uma resposta compensatória, e os rins aumentam a excreção de bicarbonato (HCO3-) e reduzem a excreção de hidrogênio (H+), para que o pH sanguíneo fique mais ácido, fazendo o ajuste ácido-básico.
Em condições crônicas de elevada temperatura e umidade, esses mecanismos compensatórios não são suficientes, e as aves reduzem o consumo de alimento, e com isso, nota-se uma menor taxa de produção, ou até mesmo morte.
Para aumentar as trocas de calor com o ambiente ocorre vasodilatação, e o sangue aquecido do interior do corpo perde calor quando chega próximo da pele.
Procurando aumentar a área de superfície do corpo para o resfriamento as aves ficam agachadas, com as asas afastadas e eriçadas.
Com o desequilíbrio ácido-básico e a alteração na pressão sanguínea, o organismo tenta se adaptar por meio de um processo chamado de hemodiluição.
Os íons sódio (Na+), potássio (K+) e cloro (Cl-) tem papel fundamental no equilíbrio ácido-básico e regulação da pressão osmótica.
Em condições de estresse térmico as aves aumentam a excreção de K+, que está diretamente relacionado a concentração plasmática de Na+ e ao estado de hidratação do animal.
As perdas de K+ podem ser causadas pelo aumento do consumo de água, já que o gradiente osmótico favorece a eliminação de água intracelular pela urina, carreando o íon.
Como o K+ é essencial para as conduções elétricas no organismo, esse desequilíbrio pode ocasionar alterações neurológicas.
Para que as aves possam expressar melhor as características produtivas do potencial genético, precisamos prover boas ambiência e nutrição.
Hoje existem estratégias aplicadas a nutrição envolvendo aditivos fitogênicos que podem ser uma importante ferramenta quando nos deparamos com problemas relacionados a altos índices de temperatura e umidade ambiental.
Fitogênicos são combinações padronizadas, específicas e baseadas na ciência de compostos bioativos encontrados em plantas, com eficácia comprovada e impacto sustentável em animais, pessoas e no meio ambiente.
Essas combinações, por exemplo flavonoides com óleos essenciais e substâncias picantes têm efeitos sinérgicos de todos os componentes, mais amplos do que os efeitos de uma única substância.
Detentora de todo esse know-how a Delacon/Cargill desenvolveu um aditivo alimentar fitogênico composto de flavonoides, óleos essenciais e substâncias picantes que auxiliam na ingestão de ração mesmo em condições desconfortáveis. Esse conforto proporcionado melhora o bem-estar das aves de postura e consequentemente melhora o desempenho desses animais.
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