Para ler mais conteúdo de Setembro 2019
Hoje, muitas plantas dispõem de um conjunto de câmeras em operação, instaladas em diversas seções, a fim de realizar o monitoramento do desenvolvimento normal de todas as atividades. Saiba mais neste artigo!
Algumas empresas dispõem de um sistema de câmeras, instalado em pontos estratégicos de suas instalações, externos à planta e no interior dela.
Os vigias tecnológicos são instalados, entre outras, nas seguintes áreas:
Pendura de aves vivas no transportador aéreo de abate
Entrada para a escaldadora
Saída da última depenadora
Pendura no transportador aéreo de evisceração
Saída do chiller
Pendura no transportador aéreo de gotejamento
Embalagem de frangos inteiros
Corte e desossa
Controle de produção
Entrada para as câmaras frigoríficas
Envio de pedidos
Estas câmeras de vídeo estão conectadas a telas grandes, geralmente localizadas nos escritórios do gerente da planta e da diretoria geral da empresa. Esses funcionários, verificam tais monitores periodicamente para constatar que todas as atividades diárias estão sendo realizadas normalmente durante o processamento das aves. É um procedimento muito simples e prático, que lhes permite ter uma visão direta, em tempo real.
Tomando com referência os efetivos resultados obtidos sobre a dinâmica operacional, submetemos à apreciação dos leitores a seguinte infraestrutura de observação que cada planta pode instalar de acordo com suas necessidades.
Hoje, muitas plantas dispõem de um conjunto de câmeras em operação, instaladas em diversas seções da planta, salas frias e de envio, a fim de avaliar o desenvolvimento normal de todas as atividades. Esta proposta abrange os seguintes elementos:
Câmeras estrategicamente instaladas com objetivo de monitorar os locais onde os frangos caem.
Tela grande que permite avaliar um mínimo de 12 situações. Uma pessoa deve verificá-la continuamente, tal como fazem os controladores aéreos.
Recomenda-se que as câmeras estejam direcionadas para:
Entrada ao aturdidor – Verificar que todos os ganchos carregam frangos.
Saída do aturdidor – Constatar que nenhum frango tenha caído.
Túnel de sangria – Certificar-se de que todos os ganchos estejam carregados.
Saída da escaldadora – Constatar que cada gancho carregue um frango.
Depenadoras, parte inferior e saída da última – Constatar que cada gancho carregue um frango. (foto 1).
Evisceração automática – Cortadora da cloaca até a extratora do pacote intestinal. Após a inspeção do controle de qualidade, alguns ganchos se encontram vazios por um destes motivos.
Interdição total
Retirada da linha para colocar os frangos no transportador de reprocessamento
Observar a bandeja inferior que possui os seguintes equipamentos:
Cortadora do pescoço
Cortadora da pele do pescoço
Crooper
Lavadora de interior – exterior de carcaças
Da mesma forma, a Processadora de Moelas, Estação de verificação de moelas e Limpeza de fígados e corações. Durante estas operações, acumulam-se produtos nos dutos, canaletas, esteiras transportadoras, etc. Se esses produtos não forem recolhidos sistematicamente, ocorrerá o seu acúmulo e cairão no piso. (fotos 2 e 3)
Quando o resfriamento é feito com água, as carcaças são depositadas no tobogã que as conduz à mesa, onde são armazenadas para serem penduradas no transportador aéreo de gotejamento. Se não se conseguir manter um ritmo de pendura similar ao fluxo de saída por minuto do resfriador, as carcaças cairão no piso.
Embalagem, corte e desossa
As carcaças são colocadas no transportador aéreo, onde são selecionadas com diferentes propósitos para serem enviadas às respectivas seções:
Embalagem
Embalagem de frangos inteiros e Corte e desossa das carcaças
Em ambas as situações, pode ocorrer o acúmulo de produtos, o que propicia a queda ao piso
Administração do sistema para o monitoramento do desperdício
A pessoa designada para esta atividade deve estar concentrada, observando e avaliando a eficiência de cada uma das operações onde se localizam as câmeras de vídeo.
Ao detectar a falta de aves nos transportadores aéreos, frangos nas bandejas inferiores da evisceração automática, acúmulo de produtos na infraestrutura de manejo de materiais e no piso, ela deverá comunicar tais anomalias, o mais breve possível, aos responsáveis por cada uma dessas seções, para que possam adotar as ações corretivas. Além disso, é preciso informar o pessoal responsável pela manutenção.
Para servir de guia, apresentamos os casos a seguir:
RECOMENDAÇÃO
Colocar em funcionamento ganchos expansíveis que garantam a permanência das aves em cada uma das fases do abate, independentemente da espessura das patas. Não propomos comprar novos ganchos, basta reprojetar os que existem nas plantas.
O desafio cotidiano desse grupo especializado é avaliar pontualmente, em cada uma das etapas, os detalhes que propiciam a ocorrência de desperdícios e desenvolver as soluções correspondentes.
Evisceração
Nos processos manuais, geralmente se utilizam ganchos metálicos. Estes também podem ser reformados com o propósito de segurar o coto, independentemente da sua grossura.
Nas operações automáticas, as quedas dos frangos é muito menor. Ocasionalmente isso se deve a que, por diversos motivos, as aves não ficam bem posicionadas nos ganchos e/ou equipamentos. O reposicionamento manual pode ser uma solução.
Processamento de moela, fígado, coração etc
O manejo desses pequenos órgãos representa um desafio cotidiano. Seu tamanho facilita o acúmulo na infraestrutura de transporte quando esta não se encontra em excelentes condições de projeto e instalação. Consequentemente, as aves acabam no piso. A colaboração do pessoal que os manipula é muito importante para evitar essas dispendiosas perdas.
Embora as empresas não contem com o serviço desta simples, mas efetiva tecnologia de câmeras de vídeo, em muitas plantas se observa que os produtos caídos no piso representam uma perda mínima de produtos comercializáveis.
Um trabalho em equipe realizado em tempo real torna isso possível. (foto 4)
Essa profícua ferramenta de monitoramento em tempo real demonstrou ser muito efetiva no controle dos detalhes durante esta delicada etapa da produção, na qual a supervisão deve ser realizada 24 horas por dia, pois a não detecção de um agente de alto risco, que impede a eliminação dessa ameaça operacional ou sanitária, pode afetar a qualidade das aves enviadas para a planta, bem como seu respectivo rendimento.