O ácido guanidinoacético otimiza o metabolismo energético das galinhas reprodutoras e da sua progênie.
O ácido guanidinoacético otimiza o metabolismo energético das galinhas reprodutoras e da sua progênie.
As aves modernas se caracterizam pelo alto desempenho. A reprodução e a síntese de proteínas corporais, que são de grande importância para as reprodutoras e sua progênie, dependem de energia. Os respectivos processos consomem continuamente trifosfato de adenosina (ATP), que precisa ser constantemente reabastecido. Para isso, um grupo de fosfato inorgânico é adicionado ao difosfato de adenosina (ADP) por meio do transportador de fosfato (fosfo-) creatina (Crea).
A Crea é, portanto, vital para manter o funcionamento do "sistema de bateria ATP-ADP" da célula.
A otimização do metabolismo energético celular é, portanto, necessária para atingir o potencial das aves modernas. É nesse ponto que o ácido guanidinoacético (GAA), o precursor exclusivo da Crea, desempenha um papel fundamental. Quando suplementado na ração das aves, ele aumenta as concentrações celulares de Crea (Sharma et al., 2022).
Reicher et al. (2020) demonstraram que a suplementação de 0,15% de GAA (por 15 semanas) na ração de galinhas reprodutoras de frangos de corte (Cobb 500, 47 semanas de idade) aumenta as concentrações de Crea nos ovos em comparação com o grupo de controle. Esse efeito foi mais pronunciado na gema do que no albúmen. Isso é especialmente benéfico para o embrião em crescimento, pois a gema é de importância primária (nutricional) durante o desenvolvimento embrionário.
Dayan et al. (2023) demonstrou que as reservas de glicogênio se esgotam antes da eclosão, enquanto o Crea serve como uma fonte de energia disponível para a eclosão e início do pintinho.
O AGA otimiza com eficiência o status energético dos frangos de corte in ovo e na eclosão ao suplementar a dieta das galinhas reprodutoras. Em última análise, isso se traduz em melhor eclodibilidade e desempenho pós-eclosão, conforme demonstrado em vários estudos de pesquisa (Araujo et al., 2013; Jínez et al., 2014; Carpena et al., 2015). A dose ideal, levando em conta os benefícios econômicos, foi identificada em 0,08% de AGA on top.
O benefício do AGA se obtém desde a eclosão até o crescimento da progênie, o que se traduz em benefícios económicos para o produtor.
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