“No plano interno teremos uma boa safra e não deve faltar matéria-prima para a agroindústria e não haverá aquela escassez acentuada de milho no mercado interno como ocorreu em 2016″, avalia Suzin, que também desta que os preços dos grãos devem reagir e o ano será bom para os produtores rurais e, por extensão, para toda a economia brasileira. “No plano externo, acreditamos na ampliação das exportações do agronegócio brasileiro”, projeta.
Para OCESC perspectivas para o agronegócio em 2018 são positivas
As 265 cooperativas catarinenses reúnem mais de 2 milhões de associados, mantêm 58 mil empregos diretos e faturam mais de R$ 31,5 bilhões por ano.
Para o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (OCESC), Luiz Vicente Suzin, as perspectivas para o agronegócio em 2018 são positivas. Em nota, a entidade destaca o crescimento “acima da média” do cooperativismo catarinense no agronegócio.
Mudanças
Em nota, a entidade destaca que o ano eleitoral é considerado uma oportunidade para se discutir o atual estágio da agricultura e do agronegócio brasileiro, de modo que as prioridades do setor façam parte do programa de governo dos candidatos.
“Com certeza a agricultura estará na pauta da campanha eleitoral porque a sociedade brasileira reconhece, hoje, a importância do setor primário como a locomotiva da economia nacional, especialmente nesses tempos de crise”, aponta Suzin.
Outra mudança aguardada para 2018 é o projeto de lei que tramitou em 2017 e permite que as cooperativas de crédito administrem recursos dos municípios. “Essa inovação facilitará a vida das Administrações dos Municípios brasileiros, que não contam com Bancos oficiais”, explica. “As Cooperativas de Crédito atuam em todos os municípios, prestando serviços aos correntistas, às empresas e, agora, ao Poder Público municipal”, completa o presidente da OCESC.
A melhoria para o crédito rural também é uma perspectiva do setor para 2018. A entidade destaca que a redução da Selic para 7%, é preciso rever a situação dos juros e demais encargos cobrados nas operações de crédito agrícola que tornaram-se relativamente elevados.
Cenário Cooperativista
As 265 cooperativas catarinenses reúnem mais de 2 milhões de associados, mantêm 58 mil empregos diretos e faturam mais de R$ 31,5 bilhões por ano. O associativismo integra metade da população catarinense e também registra alto crescimento.
“As pessoas estão compreendendo que o cooperativismo é um caminho para trabalho com dignidade e renda proporcional ao seu esforço. Isso se deve a ação das cooperativas em todos os municípios catarinenses e ao esforço de comunicação social que temos feito nos últimos anos através da Ocesc, do Sescoop e das próprias cooperativas”, destaca o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de SC, Luiz Vicente Suzin.
2017 para a OCESC
Em 2017, a Ocesc completou 46 anos de história. Fundada em 28 de agosto de 1971, ao longo desse período tornou-se uma das mais atuantes entidades do setor, coordenando ações que são referência em todo o País.
Por outro lado, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Santa Catarina (Sescoop/SC) completou 18 anos e promoveu intensa qualificação profissional, envolvendo dirigentes, conselheiros, colaboradores e cooperados, incluindo seminários para assessores jurídicos, assessores de comunicação, secretárias e gestores.
O Sescoop/SC fomentou e financiou, durante o ano, a formação e capacitação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, ações centralizadas, ações delegadas, auxílio educação, programa Cooperjovem, programa Jovens Lideranças Cooperativistas (JovemCoop), Mulheres Cooperativistas, jovem aprendiz, auxílio-educação, Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC), formação para conselheiros administrativos e fiscais para cooperativas de crédito (FORMACRED), monitoramento e auditoria em pequenas cooperativas.
Com informações da MB Comunicação