O PF, refeição largamente consumida no Brasil, é geralmente composto por arroz, feijão, salada (alface e tomate), batata e uma proteína animal (carne bovina, suína, frango ou ovo). Segundo pesquisadores que atuam no IEA (Instituto de Economia Agrícola), a partir do início do isolamento social em virtude da Covid-19, muitas pessoas foram colocadas em regime de teletrabalho e o PF começou a ser preparado em casa.
Prato Feito tem aumento de custo no primeiro semestre e carne de frango não foi a vilã
Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, no primeiro semestre de 2020 o custo para […]
Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, no primeiro semestre de 2020 o custo para preparação do prato feito (PF) em casa sofreu um aumento de 3,91%, passando de R$ 186,70, para R$ 194 mensais. E a carne de frango, assim como a suína, não são as vilãs desse aumento, mas sim os produtos de origem vegetal.
Em relação à variação simples de preços dos produtos que compõem o PF, entre os meses de janeiro e junho observou-se que a carne suína e de frango tiveram seus valores médios de venda reduzidos em 3,09% e 6,51%, respectivamente. A exceção entre as proteínas animais ficou para os preços médios dos ovos, que variaram 21,58%, porém permaneceram no prato por ainda serem a proteína mais barata da refeição.
Os demais nove produtos em análise seguiram caminho oposto, com destaque para as variações positivas da cebola (50,96%), feijão (37,61%) e batata (29,95%). O preço médio dos produtos foi ponderado pelos tipos, variedades, local de aquisição e fatores socioeconômicos regionalizados, não enquadrando os custos com gás de cozinha e energia elétrica, dentre outros.
Segundo o levantamento, a propagação da pandemia pelas distintas regiões do País desorganizou as cadeias produtivas e afetou a procura pelos gêneros alimentícios.
"Os preços reagiram a esses novos modelos de negócio que vêm se estabelecendo neste período, assim como às maiores exigências quanto à segurança do alimento a ser consumido", destaca nota divulgada pela Secretaria Estadual. "Esse tipo de oscilação continuará ocorrendo, a depender da sensibilidade de cada cadeia de produção aos reflexos da pandemia e de sua capacidade de recuperação no ambiente pós-pandêmico", completa a nota.
Fonte: Assessoria de Imprensa SEAA-SP