A empresa opera uma unidade na Austrália que usa apenas máquinas para abater carneiros, e a automação deve se expandir globalmente para outros animais, segundo informou o diretor financeiro Guilherme Cavalcanti em um webinar.
Na pandemia, robôs podem ser alternativa, segundo JBS
A JBS, maior produtora de carne do mundo, planeja expandir o uso de robôs no abate de animais em seus […]
A JBS, maior produtora de carne do mundo, planeja expandir o uso de robôs no abate de animais em seus frigoríficos para combater ameaças da pandemia de coronavírus à saúde dos trabalhadores, além da escassez de mão de obra no mercado norte-americano. A notícia foi veiculada no último dia 1/5 pela agência de notícias Bloomberg.

O foco de automação da empresa aumentou, à medida que a mão-de-obra se estreitava nas fábricas dos EUA após uma queda na imigração, disse Cavalcanti. O trabalho tornou-se um grande obstáculo para a indústria, à medida que o coronavírus adoece os trabalhadores e fecha as fábricas.
Em 2015, uma unidade da JBS na Austrália adquiriu o controle da Neo Zelandesa Scott Technology, especializada em robótica.
A JBS tem dois frigoríficos fechados nos EUA devido às medidas para combater o coronavírus, disse Cavalcanti na terça-feira (28/4). Pelo menos 22 frigoríficos foram fechados nos últimos dois meses nos EUA, reduzindo a capacidade de processamento de suínos em 25% e de carne bovina em 10%, segundo um sindicato de trabalhadores do setor de alimentação.
Abatedouros no Canadá fecharam e casos de Covid-19 foram confirmados entre trabalhadores no Brasil. A unidade da JBS de Ipumirim (SC) tem dois funcionários com resultados positivos para o exame da COVID-19.
O primeiro caso, confirmado em 11/4, é de uma funcionária que reside em Concórdia (SC) e o segundo, confirmado em 13/4, um funcionário residente em Ipumirim. Um surto de Covid-19 também atingiu 20 empregados na unidade de aves da JBS em Passo Fundo (RS), segundo o Ministério Público do Trabalho, marcando a primeira disseminação em grande escala do vírus em um frigorífico no Brasil.
Com informações da Bloomberg