Rovabio® PhyPlus – Rápido, poderoso e termoestável
Rovabio® PhyPlus – Rápido, poderoso e termoestável
Características chave de uma fitase para otimizar a biodisponibilidade do fósforo e outros nutrientes em animais monogástricos
O fósforo desempenha importantes funções nos animais:
Até 80% do fósforo total nos ingredientes de origem vegetal pode ser armazenado como fitato. O fitato (mio-inositol hexafosfato – IP6) é composto por um açúcar de inositol ligado a seis grupos de fósforo, tendo esses fósforos baixa biodisponibilidade.
O fitato também exerce um forte efeito antinutricional ao interagir com minerais e proteínas nas dietas, tornando-os indisponíveis para a digestão, além de poder inibir enzimas digestivas endógenas.
Portanto, o fitato tem um impacto negativo geral na digestibilidade dos alimentos e, consequentemente, no desempenho animal. No entanto, as fontes e concentrações de fitato são variáveis nos ingredientes vegetais (Figura 1).
Figura 1. Teor de Fósforo Fítico em ingredientes de origem vegetal (%) analisados via PNE da Adisseo (Precise Nutrition Evaluation)
As fitases são enzimas capazes de hidrolisar o fitato e liberar fósforo inorgânico. O mecanismo de reação enzimática começa por cortar as moléculas de fósforo do IP6. Quase 100% do IP6 pode ser liberado, mas para outros IPs, a taxa de liberação depende do tipo de enzima (6- ou 3-fitase), da fonte utilizada e da dose.
Uma boa fitase pode liberar quase 80% do fósforo a partir dos IPs.
A atividade da fitase é comumente expressa como FTU, definida como a quantidade de enzima necessária para liberar 1 µmol de fósforo inorgânico a partir do fitato de sódio por minuto a um pH de 5,5 a 37°C.
É importante ressaltar que o nível de pH no estômago dos suínos, bem como na moela e proventrículo dos frangos de corte, está muito abaixo de um pH de 5,5. Isso significa que a atividade in vivo “exata” da fitase pode ser diferente da atividade padrão medida.
Portanto, para reduzir eficientemente os efeitos antinutricionais do fitato e melhorar a captação de fósforo através do trato gastrointestinal, a fitase precisa ser altamente ativa e rápida em condições de pH baixo (ambiente ácido), especialmente na parte superior do trato digestivo: no proventrículo e na moela de aves e no estômago de suínos.
A cinética da degradação in vitro do fitato foi caracterizada comparando as três principais fitases do mercado de rações para animais, incluindo Rovabio® PhyPlus, a nova fitase da Adisseo. Os resultados demonstraram que Rovabio® PhyPlus foi capaz de degradar quase todo o IP6 nos primeiros 30 minutos, o que, por sua vez, levou a uma alta liberação de fósforo inorgânico.
No geral, a liberação de fosfato com Rovabio® PhyPlus foi superior à de duas outras fitases líderes no mercado (Figura 2). Uma atividade rápida permite que os efeitos antinutricionais do fitato sejam reduzidos de forma mais eficiente, e isso pode melhorar a disponibilidade de aminoácidos e outros minerais, além de P e Ca.
Figura 2. Comparação do fósforo liberado por três tipos de fitase a 37,5°C e um pH de 3,5
Rovabio® PhyPlus tem-se mostrado poderoso em liberar um alto nível de fósforo em testes de digestibilidade, de desempenho produtivo ou um ensaio de equivalência mineral.
Ensaio de equivalência de fósforo foi realizado com 2.400 frangos de corte machos Ross 308 alimentados com dietas à base de milho, trigo e farelo de soja, permitindo determinar quantidade de fosfato monocálcico (FMC) correspondente a um determinado nível de suplementação de fitase.
A conversão alimentar diminuiu linearmente com o aumento do fósforo na dieta, seja por aumentar o FMC ou utilizar uma fitase para melhorar a digestibilidade do fitato.
A suplementação da dieta basal com 0,18% de Pdis + 1000 FTU/kg de fitase (Rovabio® PhyPlus) mostrou-se equivalente à suplementação de uma dieta com 0,36% ou 0,45% de Pdis sem fitase (Figura 3).
Figura 3. Índice de conversão alimentar de acordo com os níveis de fósforo disponível e as doses de Rovabio® PhyPlus
O nível de 1000 FTU/kg de dieta parece ser ideal nestas condições experimentais, embora tenha sido possível observar uma tendência de diminuição na conversão alimentar com suplementação de 1500 ou 2000 FTU de fitase/kg de dieta.
Assim, os resultados indicam que Rovabio® PhyPlus permite ajustar a inclusão de fosfato monocálcico em dietas de frangos, além de reduzir a excreção de fósforo no meio ambiente, garantindo uma produção avícola mais rentável e sustentável.
As fitases são proteínas cujas estruturas tridimensionais se rompem quando atingem altas temperaturas, reduzindo sua atividade enzimática, sendo a termoestabilidade crucial na fabricação do alimento.
As enzimas são muito heterogêneas em termos de temperatura de fusão e termoestabilidade intrínseca. Devido ao seu processo de síntese e produção mista, a nova geração de 6-fitase biossintética Rovabio® PhyPlus possui uma termoestabilidade intrínseca particularmente alta.
O ponto de fusão desta enzima é alcançado em torno de 101°C e, após 2 horas a 80°C, sua atividade atinge 90% do seu nível inicial (Figura 4, dados internos da Adisseo).
Figura 4. Recuperação da fitase Rovabio® PhyPlus submetida a 80°C por 120 minutos.
Além de suportar o processamento agressivo de rações quando aplicado em forma de pó, Rovabio® PhyPlus também demonstrou uma recuperação muito boa em sua forma líquida, quando dosado diretamente no misturador. Isso proporciona uma maior economia e flexibilidade na fábrica de rações.
O fósforo naturalmente presente na dieta dos animais é pouco digerível e absorvível. Na indústria de produção animal, o uso da fitase é uma prática comum para substituir as fontes inorgânicas de fósforo e combater os efeitos antinutricionais dos fitatos. No entanto, nem todas as fitases são iguais. Uma fitase rápida, poderosa e termoestável como Rovabio® PhyPlus é uma ferramenta chave para otimizar os custos, a eficiência alimentar e a sustentabilidade da produção de aves e suínos.
Assine agora a melhor revista técnica sobre avicultura
AUTORES
A vacinação in ovo com a tecnologia EMBREX® ajuda a promover uma resposta imune mais precoce e robusta nos pintinhos
Temperatura da casca do ovo: como obter a sinergia ideal entre a incubadora e o nascedouro para melhorar a qualidade dos pintinhos
Eduardo Romanini Roger BanwellComo podemos melhorar o desempenho imunológico e intestinal das aves nas primeiras semanas?
Luís RangelRevestimentos sustentáveis para reduzir as perdas de ovos
Dr. Vinícius Machado dos Santos Gabriel da Silva Oliveira Paula Gabriela da Silva Pires Priscila de O. MoraesOs grãos secos de destilaria de milho (DDGS) na alimentação de codornas, reduz os gastos com a nutrição
Marcos Simara Márcia MarcatoPor que as salmonelas S. Minnesota e S. Heidelberg emergiram na avicultura brasileira?
M. V. M. Sc. Dino GarcezQualidade da cama na criação de frangos de corte
Marcos Antonio Dai PráA importância da análise de dados do embriodiagnóstico para o gerenciamento do incubatório
Renata SteffenRação triturada ou micropeletizada: qual a melhor escolha para frangos de corte?
Alex Maiorka Brenda C. P. dos Santos Eduarda G. Rychwa Isabella de C. Dias João P. F. R. de Oliveira Vivian I. VieiraImplicações e resultados do processo de incubação sobre a qualidade de pintainhos
Vinicius Santos MouraManejo de Incubação: estratégias para garantir a qualidade do pintinho de um dia
Equipe Técnica AviagenCOBB-VANTRESS anuncia mudanças mudanças no serviço técnico, vendas e marketing para região LatCan
Eficácia da Cipermetrina e Imidacloprid para o controle de cascudinhos em aviários
Fabrizio Matté Luiz Eduardo Takano Patrick Iury RoieskiBioimunomoduladores na Avicultura: um bom exemplo de que “a ciência também imita a vida”
Eduardo MunizImpacto da ambiência sobre problemas respiratórios ligados ao gás amônia
Kenes Leonel de Morais CastroO sucesso da avicultura depende da qualidade da carcaça
Drª Kelen ZavarizeInnovax® ILT-IBD: Proteção é o nosso legado
Equipe Técnica MSDTechnoSpore, cepa probiótica única que une o melhor de dois mundos!
Equipe Técnica BiochemDetecção precoce de deficiências nutricionais e doenças
José Francisco Miranda