Na comparação mensal, janeiro, julho, outubro e dezembro registraram quedas do abate em relação ao ano anterior. Entre os demais meses do ano em que se registraram aumentos do abate, maio (+44,83 milhões de cabeças) e junho (+46,39 milhões) foram os destaques, sendo que tanto o consumo interno como o mercado externo favoreceram o setor.
Brasil bateu novo recorde de abate de frangos em 2021
No acumulado de 2021 o Brasil alcançou novo recorde da série histórica de abate de frangos iniciada em 1997, chegando à casa de 6,18 bilhões de cabeças.
No acumulado de 2021 o Brasil alcançou novo recorde da série histórica de abate de frangos iniciada em 1997, chegando à casa de 6,18 bilhões de cabeças abatidas, o que representa um aumento de 2,8% (+169,87 milhões de cabeças), comparado a 2020. Os dados são da Pesquisa Trimestral de Abates de Animais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada na tarde desta segunda-feira (15/3).
O abate de 169,87 milhões de cabeças de frangos a mais em 2021, em relação ao ano anterior, foi determinado por aumentos no abate em 19 das 25 Unidades Federativas que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1%, ocorreram aumentos em:
- Paraná (+67,89 milhões de cabeças),
- Goiás (+47,10 milhões),
- São Paulo (+12,60 milhões),
- Mato Grosso do Sul (+10,57 milhões),
- Rio Grande do Sul (+10,40 milhões),
- Santa Catarina (+8,59 milhões),
- Bahia (+7,87 milhões),
- Minas Gerais (+6,15 milhões) e
- Pernambuco (+4,84 milhões).
Em contrapartida, ocorreu queda em Mato Grosso (-20,77 milhões). O Paraná continuou liderando amplamente o ranking das UFs no abate de frangos em 2021, com 33,6% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (13,4%).
No 4º trimestre de 2021, foram 1,54 bilhão de cabeças de frango abatidas. O número representa uma queda de 1% comparado ao mesmo período de 2020, e aumento de 0,5% na comparação com o 3° trimestre de 2021. Este resultado significou o segundo melhor 4° trimestre na série histórica, iniciada 1997.
Fonte: Assessoria de Imprensa IBGE