07 nov 2022

China anuncia fim do embargo de exportação de dois frigoríficos de aves do Brasil

A China retirou a suspensão aplicada às exportações de carnes de aves de dois frigoríficos brasileiros que durava mais de […]

A China retirou a suspensão aplicada às exportações de carnes de aves de dois frigoríficos brasileiros que durava mais de dois anos ainda por conta da covid-19. A informação foi confirmada ao Valor pelo ministro da Agricultura, Marcos Montes.

No início desta semana, a Administração-Geral de Alfândegas do país (GACC, na sigla em inglês) enviou um comunicado ao Ministério da Agricultura em Brasília informando o fim do embargo para a unidade da Cooperativa Central Aurora Alimentos em Xaxim (SC) e para o abatedouro da Minuano Alimentos em Lajeado (RS).

"Nesta semana, a China liberou duas unidades que haviam fechado por conta da covid-19", comemorou Marcos Montes. Segundo o ministro, o país asiático mantém regras rígidas para evitar novas disseminações do vírus. "Lá o problema da covid é gravíssimo".

Histórico

A suspensão dessas plantas ocorreu no auge da pandemia, quando a China bloqueou as exportações de diversos frigoríficos em vários países e exigiu um protocolo sanitário rígido para evitar supostas contaminações de cargas embarcadas para lá com coronavírus.

As exportações da unidade da Minuano foram suspensas em 26 de junho de 2020. Na Aurora, o bloqueio ocorreu logo depois, em 20 de agosto de 2020. Desde então, outros frigoríficos brasileiros sofreram embargos, mas já tiveram os embarques normalizados.

Atualmente, sete unidades ainda estão suspensas. O bloqueio mais longevo é do frigorífico de aves da BRF em Marau (RS), desde dezembro de 2021. Seis unidades foram embargadas em 2022, quatro abatedouros de aves - a Masterboi em São Geraldo do Araguaia (PA), a São Salvador Alimentos em Itaberaí (GO), a Bello Alimentos em Itaquiraí (MS), a BRF em Lucas do Rio Verde (MT) - e dois de bovinos - o Frigorífico Redentor em Guarantã do Norte (MT) e a JBS em Mozarlândia (GO).

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Algumas dessas suspensões mais recentes também foram motivadas pelo controle chinês da covid-19.

Consultada, a Aurora informou que prefere não fazer nenhum comentário sobre a suspensão desse embargo. O Valor procurou a Minuano, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.

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