25 out 2018

Cresce contrabando de produtos avícolas no Paraguai

En Paraguay, representantes del sector avícola manifestaron que el contrabando perjudica a la producción de huevos y pollos, este una situación de larga data.

No Paraguai, representantes do setor avícola afirmaram que o contrabando prejudica a produção de ovos e frangos. De acordo com o presidente da AVIPAR (Associação de Avicultores do Paraguai), Pablo Mauger, o ponto mais suscetível para a entrada de contrabando desses dois produtos é a Ciudad del Este, localizada na fronteira com o Brasil.

O representante da AVIPAR explicou que essa é uma problemática de longa data, porém se acentuou com a desvalorização do Real. Por isso, o contrabando de frangos e ovos aumentou nos últimos tempos.

Diante dessa situação sufocante, integrantes da AVIPAR de diversas regiões paraguaias estiveram, no dia 11 de outubro, na DNA (Direção Nacional de Aduanas), em Asunción, onde se reuniram com o titular da entidade, JuIio Fernández. – Ultima Hora.

O presidente da AVIPAR, Pablo Mauger, apontou a necessidade de maior controle e solicitou à DNA que reforce os controles aduaneiros. Além disso, acrescentou que a entrada de contrabando de produtos avícolas não acontece apenas via Ciudad del Este, mas também há informações de que há passagem pela região de Puente Remanso, Paraguai.

Pablo Mauger apontou ainda que, na capital do Alto Paraná, foi avistada a passagem de caixas com produtos avícolas ilegais, sem o cuidado da cadeia de refrigeração. Isso poderia, segundo ele, causar problemas de saúde na população paraguaia. Segundo os avicultores, a demanda está sendo coberta por produtos avícolas de procedência duvidosa, conforme apontam os registros realizados nos pontos de distribuição. O presidente da AVIPAR destacou que não irão recorrer apenas à DNA para por freio a essa situação, como também pedirão a intervenção da SET (Subsecretaria de Estado de Tributação), já que estima-se que as pessoas que exercem o contrabando estão burlando os controles dos documentos de tributação.

Por sua vez, o titular da DNA manifestou que compreende a preocupação dos produtores avícolas. “Vamos trabalhar e montar uma equipe para isso. Vamos nos unir porque é muito forte - o contrabando - devido ao preço baixo no Brasil, que não pode colocar seus produtos no grande mercado, utilizando-se da fronteira para isso”, afirmou ele ao meio paraguaio, Ultima Hora.

O ABC, outro veículo de comunicação do Paraguai, aponta que o contrabando de ovos estaria próximo das 3.000 dezenas diárias, provocando uma perda de cerca de US$1,4 milhões anuais, segundo estimado pelo presidente da Avipar, Pablo Mauger. Em referência à produção de ovos do Paraguai, o presidente da Avipar informou que o país tem alojadas 3.200.000 galinhas poedeiras, calculando uma postura de 75%, atechegando a 2.400.000 unidades – 200.000 dezenas ao dia. – ABC. Ao mesmo meio de comunicação, a presidenta da APEP (Associação de Produtores e Exportadores de Frango), Pilar Zubizarreta, disse que, com a entrada ilegal de frangos, as perdas são de aproximadamente 20% em toda a cadeia industrial. Com relação à produção de frangos do Paraguai, a presidente estima que o ab estaria próximo de 220.000 frangos ao dia e a indústria avícola, nesse setor, gera aproximadamente 3.000 empregos.

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