05 jan 2022
Combate precoce da Doença de Gumboro em aves mitiga prejuízos e aumenta lucratividade
A produção agropecuária é o principal motor da economia brasileira. Somos fornecedores de proteínas animais e vegetais por excelência, reconhecidos […]
A produção agropecuária é o principal motor da economia brasileira. Somos fornecedores de proteínas animais e vegetais por excelência, reconhecidos em todo o mundo e enviando alimentos para mais de 180 países. Entre as atividades de destaque está a avicultura.
Dados da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) mostram o potencial: a produção brasileira de carne de frangos cresceu 4,5% em 2020, no comparativo com o ano anterior, fechando com 13,845 milhões de toneladas. E nas exportações, o país embarcou 4,231 milhões de toneladas no mesmo período, com receita de US$ 6,097 milhões.
Para continuar crescendo no mesmo ritmo, a avicultura brasileira precisa de constantes investimentos e atenção cada vez maior aos detalhes. Muitos gargalos podem ser potencializados por desafios sanitários. Um deles é, sem dúvida, a Doença de Gumboro, responsável por até 30% de mortalidade do plantel de aves em casos extremamente graves. Recorrente e difícil de controlar, a patologia causa imunossupressão nas aves, o que abre as portas para a ocorrência de diversas outras doenças, potencializando o problema.
A Doença de Gumboro é, inclusive, listada pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) como uma das patologias de maior impacto econômico da avicultura mundial. Como todo vírus com alta taxa de contágio, o agente causador dessa doença acabou sofrendo mutações no Brasil. Atualmente, estamos lidando com a cepa brasileira G15, variante de alto poder para colonizar a Bursa de Fabricius, que se aproveita do período de janela imunológica para infectar os lotes. A Bursa é um importante órgão linfoide primário das aves e sua infecção compromete a produção de anticorpos.