As enfermidades avícolas observadas ao redor do mundo mudam constantemente nos diferentes continentes, países e regiões. Muitas delas dependem das condições de biosseguridade, dos programas de vacinação, presença de aves migratórias e movimentos globais de pessoas, entre outros muitos fatores.
Esta é a primeira parte de uma série de dois artigos, onde será feito um breve resumo das enfermidades encontradas com maior frequência por veterinários, produtores e o próprio autor nas reprodutoras pesadas em lotes de várias regiões produtoras de frango de corte do mundo.

Mycoplasma synoviae (MS)
Esta enfermidade esteve presente, de forma persistente, mas nos últimos 5 anos parece ter se convertido em um problema de maior envergadura.
Muitas vezes se apresenta como uma infecção silenciosa, na qual os lotes de reprodutoras podem seroconverter (aparecer positivas em testes sorológicos) em MS sem apresentar sinais da doença, nem observar-se impacto negativo sobre seu rendimento (que pode ser algo difícil de medir).
Há algumas razões possíveis que poderiam explicar a reemergência do MS:
Em primeira instância, parece haver mais cepas patógenas de MS que no passado. Estas cepas podem provocar.
Os típicos problemas de sinovite (inflamações articulares e plantares) nos frangos provenientes de reprodutoras infectadas.
Problemas respiratórios secundários (especialmente em broilers).

Figura 1. Um exemplo de anomalias do vértice do ovo (Eggshell Apex Abnormalities – EAA), ou a conicidade do vértice (Top Coning) associadas a MS.

Um efeito relativamente novo observado nos ovos, conhecido como anomalias do vértice do ovo (do inglês, Eggshell Apex Abnormalities – EAA), ou a conicidade do vértice (Top Coning), que ocorre com maior frequência em poedeiras comerciais, mas também se tem visto em reprodutoras pesadas (Figura 1).
Outra possível razão são as reduções no uso de antibióticos para controlar infecções causadas por Mycoplasma. Isto se deve ao aumento no número de empresas que iniciaram programas livres de antibióticos, ou programas para minimizar o uso dos mesmos. Ou como consequência de sua proibição em alguns países. Como resultado, houve maior número de lotes de reprodutoras serologicamente positivas a MS.
Outro fator é a introdução das vacinas vivas de Mycoplasma gallisepticum (MG). Inicialmente, poucas vacinas vivas de MG que foram introduzidas ao redor do mundo deram bons resultados. As empresas que começaram a usar estas vacinas deixaram de usar antibió...

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