13 jun 2021

FORTEGRA, proteção mais rápida, desempenho superior

Afim de evitar as deficiências dos anticoccidianos, a vacinação com Fortegra oferece uma estratégia promissora que envolve: introdução de cepas sensíveis de Eimeria, imunidade controlada e tempo precoce de infecção. Confira os estudos realizados pela MSD Saúde Animal que comprovam proteção mais rápida e desempenho superior a partir de Fortegra!

A performance das aves na produção avícola é muitas vezes impactada significativamente por parasitas intestinais do gênero Eimeria. Esses protozoários causam a coccidiose, doença muito comum na avicultura, responsável por prejuízos que muitas vezes são evitáveis.

Doença causada por protozoários intracelulares do gênero Eimeria, a coccidiose se caracteriza por uma infecção intestinal que cursa, geralmente, com:

Piora da conversão alimentar,

Redução do ganho de peso,

Retardo no crescimento,

Ocorrência de infecções secundárias e

Até diarreia e morte em quadros clínicos severos.

Continue após a publicidade.

 

A Eimeria apresenta um ciclo biológico monoxeno, ou seja, ocorre integralmente em um único hospedeiro, sendo transmitida por via oral-fecal (Williams, 1999; Allen & Fetierer, 2002; Dalloul & Lillehoj, 2006).

fortegra

A infecção intestinal desses protozoários ocorre após a ingestão de oocistos esporulados presentes no ambiente, iniciando um ciclo de vida, incluindo fases sexuadas e assexuadas, com duração média de 4 a 7 dias dependendo da espécie.

 

 

CICLO DE VIDA DAS EIMERIAS

A infecção começa na ingestão de oocistos esporulados de Eimeria pela ave. Estes podem ser encontrados na cama, na ração ou na água. Na realidade, por toda parte do aviário.

A maior parte do ciclo de vida do parasita acontece no trato intestinal da ave durante um período de 4 a 7 dias.

fortegra

O oocisto esporulado contém quatro esporocistos. A ação mecânica da moela das aves libera-os.

fortegra

fortegra

 

Depois no duodeno a ação enzimática libera dois esporozoítos de cada esporocisto

Os esporozoítos móveis invadem então as células epiteliais da parede intestinal, e dentro da célula o esporozoíto passa por várias alterações, dando origem aos esquizontes.

No final, as células epiteliais são rompidas, e centenas de novos merozoítos alcançam a luz intestinal.

Eles invadem então as células epiteliais vizinhas, e todo processo de multiplicação assexuada repete-se de 2 a 4 vezes.

REPRODUÇÃO SEXUADA

O ciclo de vida da Eimeria é, em seguida, concluído com um estágio de reprodução sexuada, o qual se inicia com a formação de microgametas masculinos e macrogametas femininos.

O estágio final do ciclo de vida do parasita produz uma quantidade grande de novos oocistos de Eimerias, que são eliminados nas fezes no ambiente externo.

fortegra

ESPORULAÇÃO

No calor e umidade da cama os oocistos podem maturar e esporular, estágio crucial no ciclo parasitário. A esporulação torna infectante os oocistos de Eimeria. Eles podem então ser ingeridos por outras aves do mesmo, ou lote seguinte.

Os oocistos esporulados do gênero Eimeria causam a coccidiose, associada ao dano das células epiteliais intestinais.

A Eimeria acervulina danifica as pontas das vilosidades intestinais, isso ocorre majoritariamente na parte superior do intestino, onde os nutrientes são digeridos.

A Eimeria maxima parasita parte média do intestino, crítico para a absorção de nutrientes, e causa danos mais profundos as vilosidades, isso pode resultar em impactos significativos no ganho de peso.

No ceco da ave infectada a Eimeria tenella causa dano celular e hemorragia intensa, que podem levar à morte.

LOCALIZAÇÃO DAS DIFERENTES ESPÉCIES DE EIMERIA NO TRATO GASTROINTESTINAL

fortegra

Por meio da exposição repetida às espécies de Eimerias que se reproduzem dentro das aves, a imunidade à coccidiose desenvolve-se no lote.

Algumas espécies se reproduzem em altas quantidades, e por conseguinte, induzem imunidade rapidamente. Outras, com taxa reprodutiva inferior, podem levar mais tempo.

A imunidade de uma espécie não confere proteção cruzada contra as outras.

GESTÃO DA COCCIDIOSE

Muitas aves não apresentam os sinais clínicos evidentes de coccidiose depois da infecção. Com escores médios de lesões baixos, no entanto, o ganho de peso diário pode alterar-se de modo considerável.

A extensão exata desse efeito adverso é determinada pelo tempo de infecção com os oocistos de Eimeria.

Durante as 3 primeiras semanas de vida o sistema imune, a estrutura do esqueleto e o sistema intestinal do frango desenvolvem-se. O crescimento da massa muscular acontece principalmente nas últimas semanas. Assim, uma infecção precoce acontece durante um período de crescimento mais lento, quando o impacto na perda de peso é pequeno. Isso pode dar tempo de a ave expressar um ganho de peso compensatório posteriormente.

Uma infecção tardia com os oocistos de Eimeria, porém, tem um impacto maior no ganho de peso. A infecção tardia, durante o período de maior ganho de peso diário, não proporciona, à ave, tempo para recuperar-se.

CURVA DE CRESCIMIENTO DOS FRANGOS DE CORTE

fortegra

 

 

Além disso, a coccidiose subclínica raramente tem impacto em todas as aves do lote. Logo, algumas apresentam taxas de crescimento mais lentas que as outras, resultando em um lote desuniforme.

O rendimento de peito pode ser comprometido, pois a ave desenvolve a musculatura peitoral, majoritariamente, nas duas últimas semanas anteriores ao abate.

fortegra

OPÇÕES DE CONTROLE DA COCCIDIOSE

A medicação na ração, com anticoccidianos que inibem o ciclo dos parasitas de Eimeria, é um método já conhecido e conveniente para o controle. Os frangos recebem continuamente os anticoccidianos até o momento do abate.

Programas Ionofóros Convencionais, porém, permitem que alguns dos parasitas escapem desta inibição e reproduzam-se. Por conseguinte, a eliminação retardada de oocistos e lesões brandas ainda acontecem.

fortegra

O uso contínuo de ionóforos resulta em eficácia reduzida, levando à eliminação ainda maior de oocistos e lesões mais importantes durante o período mais vulnerável da performance do frango.

fortegra

E até mesmo com a desinfecção minuciosa entre os lotes, a eliminação retardada leva à permanência de alta quantidade de oocistos prontos para infectar o próximo lote. Este é o efeito residual.

A carga alta de oocistos leva ao desenvolvimento de cepas resistentes de Eimerias.

fortegra

Por conta do efeito residual, essas populações tornam-se dominantes no aviário ao longo do tempo.

fortegra

fortegra

O novo medicamento pode melhorar o controle de modo temporário. No entanto, com o passar do tempo, ele começa cada ciclo com sua eficácia já comprometida.

O problema da coccidiose continua a desenvolver-se no aviário e o desempenho dos lotes torna-se irregular.

ROTAÇÃO DE ANTICOCCIDIANOS

fortegra

VACINAÇÃO COM FORTEGRA

Afim de evitar as deficiências dos anticoccidianos, a vacinação com Fortegra oferece uma estratégia promissora que envolve:

Introdução de cepas sensíveis de Eimeria,

Imunidade controlada e

Tempo precoce de infecção.

 

Enquanto o primeiro grupo vacinado poderá ainda ser exposto ao efeito residual.

fortegra

A carga de oocistos, principalmente das cepas resistentes, diminui a cada grupo sucessivo.

fortegra

O crescimento do lote torna-se mais homogêneo.

fortegra

A vacinação desloca a “janela” de exposição às coccídeas para a esquerda e reduz o nível de exposição.

CURVA DE CRESCIMIENTO DOS FRANGOS DE CORTE

fortegra

A uniformidade do lote e desempenho melhoram.

CONVERSÃO ALIMENTAR DE LOTES VACINADOS

fortegra

As cepas de Eimeria que ainda habitam o aviário dos frangos de corte vêm de aves vacinadas com Fortegra e são, agora, sensíveis aos anticoccidianos.

 

A formula única e avançada da vacina viva Fortegra permite uma gestão otimizada da coccidiose. Fortegra consistente de oocistos de 5 cepas sensíveis de eimerias diferentes. Entre elas há 2 cepas de E. maxima diferentes, sendo que uma delas tem o ciclo de vida bem curto, capaz de ativar o desenvolvimento da imunidade.

 

 

E. maxima (padrão)

E. maxima (precoce)

E. acervulina

E. tenella

E. mivati

fortegra

O ciclo de vida levemente mais lento da E.maxima regular estimula imediatamente o sistema imune novamente. Dessa maneira, a imunidade contra a E. maxima pode ser completada até o 21o dia, sete dias mais rápido que as vacinas convencionais para coccidiose.

fortegra

Fortegra é adequada para pintinhos de todos tamanhos. A simples pulverização no 1º dia de vida, promove uma proteção duradoura.

A vacinação do lote com Fortegra leva a um início precoce do ciclo das coccídeas e, consequente:

desenvolvimento precoce da imunidade,

menor efeito residual, e

redução rápida no problema de coccídeas no aviário.

 

Partindo de um programa com ionofóros, o desafio reduzido de coccídeas permite que os frangos de corte alcancem seu potencial máximo de desempenho, lote após lote. Fortegra da MSD Saude Animal. Proteção mais rápida. Desempenho superior.

fortegra

fortegra

 

Relacionado com Patologia e Saúde Animal

MAIS CONTEÚDOS DE

FORTEGRA, proteção mais rápida, desempenho superior Dados da empresa

REVISTA AVINEWS BRASIL
ISSN 2965-341X

Assine agora a melhor revista técnica sobre avicultura

EDIÇÃO aviNews Brasil 3TRI 2024
Imagen Revista Como as estratégias de marketing estão revolucionando a avicultura de postura

Como as estratégias de marketing estão revolucionando a avicultura de postura

André Carvalho
Imagen Revista Como falar de bem-estar de embriões de pintos de um dia na produção de frangos de corte?

Como falar de bem-estar de embriões de pintos de um dia na produção de frangos de corte?

Iran José Oliveira da Silva Jumara Coelho Ticiano Sérgio Luiz de Castro Júnior
Imagen Revista Demanda crescente e sustentabilidade do ovo impulsionam o mercado brasileiro

Demanda crescente e sustentabilidade do ovo impulsionam o mercado brasileiro

Tabatha Lacerda
Imagen Revista Manejo e fisiologia das aves frente o calor extremo

Manejo e fisiologia das aves frente o calor extremo

C. C. PASSINHO N. B. MERCÊS
Imagen Revista Impacto da coccidiose em aves: apoio a medidas de controle

Impacto da coccidiose em aves: apoio a medidas de controle

Marcelo Hidalgo
Imagen Revista Sustentabilidade na produção de aves através do uso eficiente de dejetos da avicultura

Sustentabilidade na produção de aves através do uso eficiente de dejetos da avicultura

Equipe Técnica Zucami
Imagen Revista Você sabe o que é abate Halal?

Você sabe o que é abate Halal?

Dra. Soha Chabrawi
Imagen Revista SIAVS: ponto de encontro da proteína animal para o mundo

SIAVS: ponto de encontro da proteína animal para o mundo

Imagen Revista 10 fatores inegociáveis para o controle de cascudinhos em granjas avícolas

10 fatores inegociáveis para o controle de cascudinhos em granjas avícolas

Alison Turcatel Luiz Eduardo Takano Roney da Silva Santos
Imagen Revista incubaFORUM reúne mais de 400 pessoas no SIAVS 2024

incubaFORUM reúne mais de 400 pessoas no SIAVS 2024

Imagen Revista Inata marca presença no SIAVS com maior estande da sua história e novidades no time

Inata marca presença no SIAVS com maior estande da sua história e novidades no time

Imagen Revista Estratégias de controle de temperatura e ventilação para o frango de corte

Estratégias de controle de temperatura e ventilação para o frango de corte

José Luis Januário Lucas Volnei Schneider
Imagen Revista Artrite e suas causas multifatoriais em frangos de corte – Parte 1

Artrite e suas causas multifatoriais em frangos de corte – Parte 1

Cláudia Balzan Eduarda da Silva
Imagen Revista Como a avicultura de postura pode se profissionalizar e gerar renda para o pequeno produtor

Como a avicultura de postura pode se profissionalizar e gerar renda para o pequeno produtor

Kariny Moreira
Imagen Revista Como melhorar a rentabilidade na produção de frangos de corte

Como melhorar a rentabilidade na produção de frangos de corte

Patrícia Marchizeli
Imagen Revista Qual é a relação entre a saúde do fígado e a produtividade? 

Qual é a relação entre a saúde do fígado e a produtividade? 

MVZ Luisa F. Rivera G.
Imagen Revista Vacina INNOVAX® ND-IBD promove melhor resposta sorológica nas aves

Vacina INNOVAX® ND-IBD promove melhor resposta sorológica nas aves

Ana Paula Fernandes
Imagen Revista Biochem lança programa de saúde intestinal para avicultura

Biochem lança programa de saúde intestinal para avicultura

Equipe Técnica Biochem
Imagen Revista Machos reprodutores: como obter bons indicadores de fertilidade na fase de recria

Machos reprodutores: como obter bons indicadores de fertilidade na fase de recria

Cidimar Trevisan Eduardo Kohl Marcel Pacheco
Imagen Revista Enfrentando o desafio do Enterococcus cecorum: Soluções nutricionais e sanitárias para a resistência das aves

Enfrentando o desafio do Enterococcus cecorum: Soluções nutricionais e sanitárias para a resistência das aves

Equipe Técnica Adisseo
Imagen Revista Manejo alimentar

Manejo alimentar

Equipe Técnica H&N

JUNTE-SE À NOSSA COMUNIDADE AVÍCOLA

Acesso a artigos em PDF
Mantenha-se atualizado com nossas newsletters
Receba a revista gratuitamente em versão digital

DESCUBRA
AgriFM - Os podcasts do setor agrícola em português
agriCalendar - O calendário de eventos do mundo agrícolaagriCalendar
agrinewsCampus - Cursos de formação para o setor agrícola e da pecuária