Até o dia 25 de janeiro, dois milhões de aves (principalmente patos) foram abatidas no Sudoeste por ordem das autoridades sanitárias do país, como medida preventiva para limitar a propagação do vírus. As perdas dos produtores de aves serão compensadas pelo poder público conforme os regulamentos europeus e nacionais.
Influenza Aviária: em um dia França confirma 433 focos
No primeiro dia deste mês de fevereiro a França confirmou 433 focos de Influenza Aviária Altamente Patógena, dos quais 422 estão localizados na região Sudoeste do país. Desde 17 de novembro do ano passado, o território metropolitano francês está classificado como região de alto risco em relação à Influenza Aviária. Veja aqui!
No primeiro dia deste mês de fevereiro a França confirmou 433 focos de Influenza Aviária Altamente Patógena, dos quais 422 estão localizados na região Sudoeste do país. Desde 17 de novembro do ano passado, o território metropolitano francês (que vai do Mediterrâneo ao Canal da Mancha e Mar do Norte, e do rio Reno ao Oceano Atlântico) está classificado como região de alto risco em relação à Influenza Aviária.

A cepa do vírus encontrada na França é a H5N8. Entre os 436 focos informados neste início de fevereiro pelo Ministério da Agricultura francês, 11 são ocorrências em aves silvestres encontradas mortas como gansos, cisnes, gaviões, gaivotas e patos selvagens, entre outros.
A determinação do governo francês é de que as granjas onde foi detectado o vírus da Influenza Aviária devem ser rapidamente despovoadas em um raio de 5 km, além de ficar proibida a movimentação de aves em um raio de 20 km. Com o objetivo de ampliar a capacidade de abate sanitário, o governo mobilizou médicos veterinários prestadores de serviços para o Estado, assim como abatedouros adicionais.
Dentro do território metropolitano também foi determinado:
- confinamento, ou proteção de granjas avícolas por rede, com redução de acesso a áreas externas (piquetes);
- proibição de encontros de pássaros (competições, feiras ou exposições); e
- proibição do uso e transporte de iscas para a caça de aves aquáticas.
Segundo o Ministério, “a vigilância continua sendo fundamental para prevenir a propagação do vírus”. As medidas de biossegurança a serem respeitadas tanto por profissionais, como por particulares (aves de fundo de quintal) voltaram a ser reforçadas pelas autoridades francesas.