Bibliografia consultada - Ashash, U. et al., In Ovo and Day of Hatch Application of a Live Infectious Bursal Disease Virus Vaccine to Commercial Broilers. AVIAN DISEASES 63:713–720, 2019
A Doença de Gumboro foi, e ainda continua sendo, um dos principais motivos de vacinação na Indústria Avícola, pois trata-se de uma doença de alta morbidade, onde sua forma clínica ou mesmo subclínica é responsável por perdas importantes de produtividade.
Por ser uma doença altamente dependente dos anticorpos maternos e a vacina viva ser a mais eficiente para o seu controle, no passado era comum que a vacinação contra Gumboro ocorresse diversas vezes em um mesmo lote, com intervalos curtos entre as vacinações, para que o momento ideal de imunização fosse encontrado, por tentativa e erro.
VACINAS VETORIZADAS E DE IMUNOCOMPLEXO
Para minimizar o efeito dos anticorpos maternos, em meados dos anos 2000, chegaram ao mercado brasileiro as vacinas vetorizadas e de imunocomplexo que, quer sejam por não sofrer interferência dos anticorpos como é o caso das vetorizadas, ou mesmo por se adaptar ao nível destes nas aves como as imunocomplexo, trouxeram praticidade ao processo de vacinação contra Gumboro, pois a partir daí, passou a ser realizado dentro do incubatório, em um ambiente muito melhor controlado e índices de eficiência elevados.
Mesmo com tantos benefícios, questões como a janela imunológica e a vacinação do ambiente ainda impactam negativamente na proteção contra a Doença de Gumboro.
Pensando nestes pontos de atenção, a Phibro trouxe para o mercado a MB-1, a novíssima geração de vacinas vivas, uma vacina de “Imunocomplexo Natural”, que, além de colonizar o galpão e “vacinar” o ambiente, como todas as vacinas vivas, ela diminui a janela imunológica em até 4 dias, devido a seu mecanismo de ação diferenciado.
MAS COMO A MB-1 FUNCIONA?
A MB-1 é uma vacina de vírus livre, adaptada para formar o “Imunocomplexo Natural”, utilizando os próprios anticorpos maternos das aves.
A MB-1, quando injetada pela via in ovo, ou mesmo subcutânea, consegue ser reconhecida pelos anticorpos maternos. Porém, não é inativada por estes, que acabam protegendo o vírus vacinal, que inicia seu processo de replicação nos órgãos linfoides à medida que os anticorpos naturais se deterioram.
Como podemos observar (tabelas e gráfico abaixo), este mecanismo garante que a resposta sorológica, bem como a colonização da Bursa ocorra de forma precoce, cerca de 4 dias antes, quando comparada às vacinas de imuncomplexo tradicionais.
Isso diminui a janela imunológica e aumenta as chances de colonização da Bursa pela cepa vacinal, antes do vírus de campo, diminuindo assim as chances de manutenção do vírus de desafio na granja.
Com a MB-1 teremos uma proteção precoce e duradoura com toda comodidade de uma aplicação ainda no incubatório.
Bibliografia consultada - Ashash, U. et al., In Ovo and Day of Hatch Application of a Live Infectious Bursal Disease Virus Vaccine to Commercial Broilers. AVIAN DISEASES 63:713–720, 2019
Assine agora a melhor revista técnica sobre avicultura
AUTORES
Nivalenol, uma micotoxina emergente que aumenta a complexidade do controle do desoxinivalenol (DON)
Augusto HeckEstratégias nutricionais para fertilidade de machos reprodutores
Brunna GarciaSaúde intestinal – parasitoses internas e seu desafio na produção em sistemas alternativos
Equipe Técnica H&NManter o atual status sanitário, equilíbrio nos custos de produção e sustentabilidade serão decisivos para a avicultura brasileira em 2025
Paulo TeixeiraVacinação contra Salmonella em aves de postura comercial e a relação com índices zootécnicos
Daniela Duarte de OliveiraA influência da dieta maternal sobre o desempenho de frangos de corte
Vinicius Santos MouraÁcidos orgânicos no período de jejum pré-abate de frangos. Uma estratégia de suporte para diminuir as contaminações por enteropatógenos
Fabrizio Matté Luiz Eduardo Takano Patrick Iury RoieskiEstratégia nutricional para melhor qualidade de casca de ovos: uso de minerais orgânicos
Equipe Técnica BiochemImportância dos pesos iniciais para o desempenho dos frangos de corte
José Luis Januário Lucas Volnei SchneiderRecomendações técnicas para sanitizar ovos incubáveis de galinha
Dr. Vinícius Machado dos Santos Gabriel da Silva OliveiraQual o melhor plano nutricional para codornas europeias?
Adiel Vieira de Lima Aline Beatriz Rodrigues Dr. Fernando Perazzo Matheus Ramalho de Lima Paloma Eduarda Lopes de SouzaPerspectivas de recordes para a avicultura brasileira
Ricardo SantinArtrite e suas causas multifatoriais em frangos de corte – Parte 2
Cláudia Balzan Eduarda da SilvaCobre e suas funções em dieta das galinhas poedeiras: vantagens da forma quelatada
Tatiana Carlesso dos Santos Vinício dos Santos CardosoMachos reprodutores: como obter bons indicadores de fertilidade na fase de produção
Cidimar Trevisan Eduardo Kohl Marcel PachecoModelagem matemática com a equação de Gompertz e suas aplicações no crescimento de frangos de corte
Juan Gabriel Espino