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Diante da constante ameaça da influenza aviária, devemos estabelecer e implementar programas eficientes de biossegurança
Situação e problemática atual
Segundo analistas financeiros, atualmente os principais desafios para a indústria avícola mundial são: instabilidade financeira por causas político-econômicas; oscilações nos custos e disponibilidade dos insumos; restrições para o comércio; e, sem dúvida, o vírus influenza aviária.
Com os recentes surtos ocorridos em alguns países da União Europeia, Ásia, África e nos Estados Unidos, sem dúvida, muitas empresas tiveram sua produtividade e rentabilidade fortemente afetadas, em alguns casos, de modo irreversível.
Os surtos locais no âmbito mundial estimulam a importação de ovos para consumo e carne de frango e peru de empresas de países que estão livres desse vírus.
Infelizmente, apesar dos esforços em conter ou reduzir os efeitos clínicos desse problema nos países afetados, é muito provável que o vírus ocorra novamente ou que continue evoluindo e se propagando nessas áreas.
Erradicar a influenza aviária é um método de controle muito eficiente, no entanto é bastante custoso, demanda recursos, organização e coordenação entre os órgãos oficiais de saúde animal e as empresas avícolas.
Até o momento, a vacinação com o vírus ativo, recombinado e inativado é somente uma forma de diminuir os prejuízos econômicos, mas não evita a infecção, nem o contágio do vírus no ambiente.
A vacinação pode ser a melhor estratégia uma vez que os produtos disponíveis podem:
Induzir a resposta imunológica adequada.
Ter um alto nível de semelhança com o vírus selvagem.
Enquanto sejam utilizados e combinados com medidas rápidas de localização, restrição no movimento das aves infestadas e de seus produtos, da cama do aviário contaminada e/ ou eliminação controlada de ninhadas contaminadas.
Os exames epidemiológicos do surto ocorrido nos Estados Unidos em 2014-2015 também apontam que falhas na biossegurança provavelmente levaram ao contágio inicial do vírus em aves migratórias para granjas comerciais.
Esse contágio inicial serviu como foco da infecção e transmissão do vírus com capacidade de se adaptar a um novo hospedeiro. As conclusões desses estudos mostram que a melhor defesa para as empresas avícolas hoje e no futuro depende de programas restritos de biossegurança.
Como podemos avançar?
Diante da constante ameaça da influenza aviária, primeiramente as empresas líderes e os exec...