Para ler mais conteúdo de aviNews Brasil Julho 2021
A Influenza Aviária é uma enfermidade das aves causada por vírus Influenza do tipo A, que está coberto com duas proteínas principais chamadas Hemaglutininas (H16) e Neuramidases (N9), permitindo 144 combinações.
SUBTIPOS
Os subtipos mais patogênicos são H5 e H7, considerados pela OIE como de alta patogenicidade, sendo que os de baixa patogenicidade mais prevalentes são do tipo H4, H6 e H9.
AVES SUSCETÍVEIS
Já foram isolados vírus de Influenza em aves de cativeiro como falcões, periquitos, papagaios, tecelões, tentilhões, cacatuas e outras. Geralmente as aves aquáticas são reservatórios naturais do vírus.
SOBREVIVÊNCIA DO VÍRUS
A sobrevivência é favorecida pelo frio e umidade.
SINAIS E SINTOMAS
Num período de 72 horas, os vírus de alta patogenicidade causam:
Também podem ocorrer:
Depressão severa,
Apatia,
Diminuição ou parada no consumo de ração.
A transmissão se dá por meio de:
Aves migratórias
Vetores: roupas, calçados, veículos, materiais, secreções de aves (fezes e muco nasal).
Mesmo animais silvestres como: aves silvestres e roedores, que podem levar o vírus para dentro das granjas.
CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS
Além disso, teríamos custos elevados com a mortalidade das aves afetadas e com o sacrifício de aves para a erradicação dos focos.
Ao deixar de exportar carne de frango, o excedente ficaria no mercado interno levando a queda no preço e mesmo a falência de empresas afetadas, direta ou indiretamente.
Gestão do Controle de Enfermidades e de Emergências
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Com atestado negativo fornecido pela autoridade veterinária oficial;
Com exames feitos na origem e na chegada ao país importador, como é feito no Brasil atualmente.
Outras medidas são:
Monitoria nos sítios de entrada de aves migratórias, principalmente das aves caipiras do entorno.
Controle nos aeroportos que recebem voos internacionais, com exame de bagagens para impedir a entrada de material avícola e alimentos que possam conter o vírus.
Reforço na biosseguridade das granjas com a utilização de telas a prova de pássaros e banhos e troca de roupas para os trabalhadores e prestadores de serviços.
Proibição de visitas.
Implementação de um programa robusto de monitoria ativa e passiva com laboratórios de diagnóstico equipados e pessoal treinado para realizar o diagnóstico precoce.
Ter um plano de contingência detalhado com medidas claras de prevenção, monitoria e de ações para a contenção e erradicação de focos.
Disponibilidade de EPIs para coleta de material e para envio para laboratório, bem como para o sacrifício e descarte das aves.
Realização de simulados de escritório e de campo para treinamento dos médicos veterinários oficiais e privados.
Plano de comunicação com detalhamento de ações a serem realizadas pelas autoridades oficiais e privadas para comunicar a existência de eventuais focos no país para a OIE, para os países importadores e para a população em geral.
Implementação de programas de compartimentação para continuar exportando mesmo na eventual ocorrência de focos no país ou em um determinado Estado.
ESTAMOS PREPARADOS PARA EVITAR A ENTRADA DA DOENÇA E PARA ERRADICAR FOCOS?