“O primeiro mês do ano apresenta um salto e tanto da avicultura de corte do RS no comparativo com o mês de janeiro do ano anterior”, ressalta nota enviada à imprensa pela ASGAV (Associação Gaúcha de Avicultura).
RS e Brasil: exportações avícolas têm recuperação parcial em 2020
No último mês de janeiro as exportações de carne de frango do estado do Rio Grande do Sul (RS) foram […]
No último mês de janeiro as exportações de carne de frango do estado do Rio Grande do Sul (RS) foram de 53,4 mil toneladas, o que representa um crescimento de 98,7% comparado com mesmo mês do ano anterior. Em receita, as exportações avícolas gaúchas atingiram um faturamento de US$ 80,9 milhões, registrando um crescimento de 96,3% sobre o mesmo período do ano anterior.
Segundo a entidade, no decorrer do ano os números devem voltar a patamares mais realistas, uma vez que em janeiro de 2019 os efeitos da retração nas exportações foram drásticos e com queda significante. A ASGAV faz referência a problemas que afetaram os resultados do primeiro mês do anos passado, como embargos por parte da União Europeia, resquícios da Operação Carne Fraca, negociações com Arábia Saudita sobre sistema de abate e, ainda, a retração decorrente da instabilidade econômica e política no país.
Eduardo dos Santos, diretor executivo Asgav/SIPARGS
“Temos que buscar a recuperação dos volumes que perdemos em 2018 e 2019 e, para isso, precisamos manter nosso status sanitário livre de enfermidades, contar com a recuperação econômica do país, credibilidade no mercado externo e monitoramento permanente no comportamento do mercado externo, em especial, do continente asiático”, comentou Eduardo Santos, Executivo da Asgav/SIPARGS.
Já em termos de resultado nacional, a avicultura brasileira exportou 323,8 mil toneladas em janeiro deste ano, registrando um avanço de 14,9% comparado com o mesmo mês de 2019. No faturamento houve aumento de 16,5%, atingindo a faixa de US$529,1 milhões.
Na análise da ASGAV, a demanda chinesa aquecida no segundo semestre de 2019 influenciou no planejamento de produção do setor, tanto que os abates no RS registraram crescimento na ordem de 4% em relação à 2018, chegando a faixa de 819 milhões de aves abatidas.
“Porém, com os efeitos do ‘corona vírus’, cambio aquecido, concorrência internacional, aumento dos preços dos fretes e aumento do custo do milho, é preciso cautela neste momento e muita atenção no comportamento do mercado externo”, recomenda a direção da ASGAV.
Outra recomendação da entidade avícola gaúcha, que segue as diretrizes e orientações da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal, é cuidado redobrado nos procedimentos de biosseguridade na produção, visando a preservação do status sanitário da avicultura, situação que habilita cada vez mais o setor a atender com carne de frango, ovos e produtos processados, mais de 150 países.
Com informações da Assessoria de Imprensa da ASGAV