25 out 2018

Avícolas do Panamá têm perdas por desequilíbrio entre oferta e procura

Las empresas avícolas panameñas tienen un alto nivel de competencia entre los participantes del mercado, y en este último tiempo existe un desequilibrio entre la oferta y la demanda.

As empresas avícolas do Panamá têm um alto nível de concorrência entre os participantes do mercado, o que, sem dúvida, é bom para os consumidores devido aos preços mais baixos. No entanto, essa situação pode afetar negativamente algumas empresas, ocasionando-lhes grandes perdas econômicas.

O presidente da ANAVIP (Associação Nacional de Avicultores do Panamá), Luis Carlos Castroverde, afirmou ao meio de comunicação Panamá América, que a situação do mercado de oferta e procura está afetada pela concorrência existente no setor avícola.

O representante da ANAVIP especificou que isso se deve ao crescimento da indústria avícola, que já chegou ao teto. Ele observa que os preços caem, uma vez que a oferta é maior que a procura.

Esse é um cenário normal que ocorre no mercado. Por algum tempo os preços diminuem ligeiramente e depois voltam a se recuperar pela dinâmica do mercado. No Panamá existe regulação no controle de preços para alguns alimentos, dentre eles o frango. –Meio – Panamá América.

Apesar disso, as empresas avícolas estão na busca constante de estabelecer competitividade e obter melhores resultados através da eficiência produtiva, beneficiando o consumidor com preços acessíveis.

A problemática vivida pelas empresas avícolas panamenhas reflete-se sobre a “Productos Toledano, S.A.”, que registrou grandes perdas durante o segundo trimestre de 2018, segundo informações reportadas à Bolsa de Valores do Panamá (BVP).

Ao terminar o segundo trimestre de 2018, as vendas da empresa alcançaram US$74,5 milhões. No mesmo período do ano anterior foram US$77,2 milhões, ou seja, uma queda de 3,49%. Em volumes, s vendas de 2018 foram 1,0% superior ao ano anterior, evidenciando o detrimento do preço dos produtos. – Meio – Panamá América.

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Essa diminuição dos preços ficou evidenciada no balanço histórico das carnes realizado pela Autoridade de Proteção ao Consumidor e Defesa da Concorrência, ACODECO. O levantamento foi realizado nos supermercados mais importantes do Panamá e San Miguelito, apontando o preço do quilo de coxa de janeiro e agosto, US$3,03 e US$2,65, respectivamente. Segundo o veículo de comunicação panamenho, nesse balanço são apresentados os preços do peito de frango e frango sem pés, nem cabeça, que também registraram baixas importantes.

Por outro lado, nesse ano, os gastos da empresa Toledano foram 5% superiores aos de 2017, sendo os mais afetados, os gastos de distribuição e vendas. De acordo com informação divulgada pelo Panamá América, isso se deve ao aumento do salário mínimo e depreciações.

Com isso, a Toledano teve perdas de US$1,3 milhões, enquanto no ano passado, no segundo trimestre, registrou lucros de US$2,2 milhões.

Segundo nota da Produtos Toledano, S.A., os seis primeiros meses do ano foram um período difícil já que a indústria teve um crescimento lento, provocado pelo leve aumento no consumo e os preços de seus produtos avícolas foram afetados pelo aumento na oferta. No entanto, a empresa espera que os preços se recuperem nesse segundo semestre para obter resultados operacionais positivos.

Segundo a informação de alguns membros da ANAVIP, devido à falta de aplicação e o relaxamento das leis em matéria de importações, se colocou em risco a agroindústria e o sector agropecuário panamenho, sendo estes os principais pressões enfrentadas pela atividade avícola do país.

A indústria avícola panamenha gera aproximadamente um emprego de 9.400 diretos e 75.200 indiretos. Apesar de o setor agropecuário ter apresentado um panorama pessimista, a avicultura apresenta ritmo de crescimento sustentável para o frango e ovo a preços acessíveis.

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