Em março o Brasil manteve a posição de maior fornecedor mundial de frangos de corte, tendo exportado 374 mil toneladas de frango (processado e in natura ). O volume é 5,5% superior ao de fevereiro e 5,8% inferior ao volume exportado em março de 2016.
Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, apontam ainda que o faturamento total de 644 milhões de dólares é o maior registrado desde junho de 2016. Em relação a fevereiro, o faturamento cresceu 15,2% e em relação a março de 2016, o crescimento foi de 11,7%.
O aumento das exportações brasileiras de frangos de corte em março se deu mesmo com a proibição temporária da carne brasileira em meados de março, devido à operação Carne Fraca.
Segundo análise do Centro de Pesquisa Econômica da Esalq (CEPEA), o impulso veio da menor oferta global, uma vez que países da Ásia, Europa e Estados Unidos ainda estão tendo surtos de Influenza Aviária. O bom desempenho das vendas brasileiras, somado às expectativas de maior demanda doméstica, interrompeu a tendência de queda das cotações no mercado atacadista na segunda semana de abril, com reações de preços nas regiões Sul e Sudeste.
Mercado Interno
No mercado atacadista da Grande São Paulo, as cotações de frango congelado atingiram a média de 3,81 BRL (1,21 USD) por quilo em 13 de abril, 1,4% superior à de 31 de março. Por quilo em 13 de abril, 0,3% acima em relação a 31 de março.
