A osteomilite vertebral ou “kinky back” – espondilolistese – se encontra entre as dez principais enfermidades dos frangos de corte em países como EUA e Brasil, tendo sido registrada em muitos outros países.

Ainda que muitas bactérias possam causar infecções vertebrais em aves, o Enterococcus cecorum causa surtos que afetam lotes inteiros.
E. cecorum é uma bactéria grampositiva, anaeróbica facultativa e não formadora de esporos.
Este coccus só era conhecido como comensal entérico das aves de produção.
As cepas comensais de E. cecorum podem ser detectadas no intestino dos frangos durante a terceira semana de vida e se convertem em dominantes no microbioma intestinal dos frangos.

As cepas patógenas de E. cecorum foram identificadas como uma das principais causas de claudicação e mortalidade nos lotes de frangos de corte e reprodutoras. Além disso, esta bactéria provoca uma enfermidade séptica nos patos de Pekin e nas pombas de competição.

A manifestação mais comum da doença nos frangos de corte e matrizes é a osteoartrite vertebral, kinky back, ou mais tecnicamente, a espondilite enterocócica (ES).

Figura 1. Sinais clínicos

Nesta forma, os frangos afetados apresentam uma posição típica de “sentados”. Um sinal clínico similar é observado em uma anomalia do desenvolvimento da coluna vertebral conhecida como espondilolistese, que provoca a compressão da medula espinhal.
No entanto, nos surtos de ES, entre 5 e 15% dos lotes apresentam sinais de infecção, o que as diferencia da má formação no desenvolvimento da coluna vertebral, na qual raras vezes são afetadas aves individuais.

Figura 2. Apresentação clínica

É importante indicar que também detectou-se mais de uma espécie de Enterococcus e outros microorganismos nestas lesões vertebrais em vários estudos realizados em outros países.
Foram isolados Enterococcus faecalis, Enterococcus hirae, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Vários autores indicaram que a espondilite enterocócica causada por um único agente tem frequência menor que as infecções multiespecíficas.
Os sinais clínicos das enfermidades que afetam a quarta vértebra torácica são muito similares.
A paraparesia e a paralisia simétrica das extremidades traseiras são observadas nos frangos de corte entre as quatro e oito semanas de idade.
A bacteremia medida pela infecção esplénica precede os sinais clínicos entre duas e três semanas.
A mortalidade se deve, principalmente, à paralisia que afeta a ingestão de alimento e água.

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