30 maio 2018

Genética avícola brasileira: Equador renova e Quênia inicia importação

A genética avícola brasileira recebeu duas importantes notícias essa semana, que podem ser consideradas verdadeiras pérolas dentro de um período […]

A genética avícola brasileira recebeu duas importantes notícias essa semana, que podem ser consideradas verdadeiras pérolas dentro de um período de dez dias em que a avicultura do país viveu uma verdadeira tragédia, em decorrência da paralisação dos caminhoneiros.

Desde a última segunda-feira (28/5), o Brasil já está liberado para exportar ovos férteis e pintos de um dia para o Quênia e nessa quarta-feira (30/5), foi renovada a autorização para continuar exportando material genético para o Equador por mais três anos. A informação foi divulgada pelo Departamento de Saúde Animal (DSA), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Atualmente, o Equador é o segundo principal destino de ovos férteis e pintos de um dia brasileiros. A confirmação para que o país possa continuar exportando esse tipo de material  avícola ao Equador se deu a partir de um ofício da Agencia Ecuatoriana de Aseguramiento de la Calidad del Agro (Agrocalidad/Equador), reconhecendo a  "excelência da condição de saúde dos plantéis avícolas brasileiros".

Segundo o DSA/Mapa, que foi quem recebeu o ofício, a manutenção das exportações está atrelada à condição de que não haja alteração do atual status sanitário brasileiro.  O reconhecimento permite que as empresas brasileiras que produzem outros produtos de origem avícola requeiram habilitação à exportação para o Equador, seguindo os trâmites previstos na legislação do país.

Quênia

 

Na última segunda-feira (28/5), o Brasil recebeu a aprovação do Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) pelo serviço veterinário do Quênia e já está autorizado a exportar ovos férteis e pintos de um dia para o país africano. Somente em 2018, esse é o terceiro país a autorizar a importação de materiais de multiplicação de aves, depois do Taiwan e Marrocos.

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As negociações sanitárias com os quenianos foram iniciadas em maio do ano passado, graças a ações de prospecção de mercado realizadas em conjunto pelo Mapa e pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Com a aceitação das propostas dos certificados veterinários, Quênia passa a integrar grupo de cerca de 50 países das Américas, Oriente Médio, África, Europa e Ásia que compram regularmente material genético avícola do Brasil.

Pelos últimos dados da ABPA, referentes a 2016, o Brasil exportou o equivalente a US$ 68,8 milhões de pintos de um dia e US$ 41,7 milhões de ovos férteis.

De acordo com o DSA/Mapa, os principais fatores para as sucessivas conquistas de mercados estão ligados principalmente ao reconhecimento internacional da condição sanitária dos plantéis avícolas nacionais, que nunca registraram foco de influenza aviária. Além disso, existe nível de biosseguridade implementado pelos estabelecimentos produtores de genética avícola brasileira e as linhagens produzidas no Brasil, que garantem produtividade e qualidade nos produtos.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Mapa

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