10 jun 2021

Influenza Aviária: Europa registra uma das maiores e mais devastadoras epidemias em 2021

“Uma das as maiores e mais devastadoras epidemias de HPAI (Influenza Aviária Altamente Patógena) já ocorridas na Europa”. Assim, a […]

"Uma das as maiores e mais devastadoras epidemias de HPAI (Influenza Aviária Altamente Patógena) já ocorridas na Europa". Assim, a EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos) classifica a temporada de Influenza Aviária Altamente Patógena, ocorrida no continente entre fevereiro e maio de 2021, em relatório científico publicado no último dia 31 de maio.

Segundo o documento, divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ontem (8/6), a epidemia de 2021 registrou 3.555 infecções, em 27 países europeus (22 Estados-Membros da UE, Noruega, Sérvia, Suíça, Ucrânia e Reino Unido), afetando 22,4 milhões de aves. O epicentro da epidemia de Influenza Aviária, segundo o Relatório, parece ter ocorrido na Alemanha e Polônia, com o primeiro país detectando o maior número de infecções em aves silvestres (603) e o segundo, o maior número de surtos em aves de produção (297).

Influenza Aviária

Durante os quatro meses, dezesseis genótipos diferentes de influenza Aviária Altamente Patógena foram encontrados, indicando um alto nível de rearranjo do vírus. O anexo do relatório (que pode ser baixado no ícone Baixar em PDF, logo abaixo do título desta matéria) detalha a cronologia das detecções e medidas adotadas por cada país.

Os autores do relatório destacaram a necessidade de adoção de medidas estritas de controle de biossegurança nas granjas devido à severidade da epidemia de Influenza Aviária Altamente Patógena. Em termos econômicos, o impacto no mercado avícola da UE permaneceu limitado, segundo o USDA, exceto na Polônia, onde a produção de aves em 2021 deve diminuir em 12%, comparado a 2020.

A previsão é de que o consumo de aves na Europa seja mantido, em 2021, nos mesmos níveis do ano anterior. O USDA destaca que na epidemia de 2020, o registro de casos de Influenza Aviária em humanos acabou gerando medo na população, refletindo em quedas significativas no volume consumido de aves.

Já as exportações de aves da UE diminuíram significativamente por conta dos surtos de Influenza Aviária Altamente Patógena, já que muitos países importadores proibiram a aquisição de produtos avícolas originados em Estados-Membros da UE afetados.

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Fonte: USDA

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