03 out 2022

Novo foco de influenza aviária é detectado em Lisboa

Um novo foco de influenza aviária foi confirmado numa exploração comercial de perus de engorda no concelho de Alenquer, em Lisboa, subindo para 31 o número de focos.

Um novo foco de influenza aviária foi confirmado numa exploração comercial de perus de engorda no concelho de Alenquer, em Lisboa, subindo para 31 o número de focos, anunciou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

No dia 29 de setembro, foi confirmado novo foco de infeção por vírus da Gripe Aviária (GA), numa exploração comercial de perus de engorda, na freguesia de Abrigada e Cabanas de Torres, concelho de Alenquer, distrito de Lisboa”, lê-se numa nota divulgada pela DGAV.

As medidas de controle já foram implementadas, como a inspeção do local e o abate dos animais afetados.

Já as explorações de aves nas zonas de proteção num raio de três quilómetros ao redor do foco e nas zonas de vigilância, num raio de 10 quilómetros em redor do foco, também foram inspecionadas e notificadas.

A DGAV notou que o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade, do subtipo H5N1, tem afetado, na União Europeia, aves selvagens e domésticas.

Em Portugal, o primeiro foco de influenza aviária foi detectado em 30 de novembro de 2021, numa criação caipira, em Palmela, distrito de Setúbal.

Desde aí e até 29 de setembro de 2022, foram confirmados 31 focos de gripe aviária. Destes, 19 correspondem a aves domésticas, incluindo explorações comerciais de perus, galinhas e patos, uma coleção privada de aves, caipiras e aves mantidas em parque urbano, mais 12 focos em aves selvagens.

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Em 21 de setembro, tinha sido identificado em duas aves selvagens nas praias de Francemar, Vila nova Gaia, e Fonte da Telha, Almada.

A DGAV voltou a apelar para que os detentores de aves cumpram as medidas de segurança e as boas práticas de produção.

Por outro lado, pediu o reforço dos procedimentos de higiene nas instalações, equipamentos e materiais.

“A notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata, para permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controle da doença no terreno”, vincou.

A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.

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