24 nov 2021

OIE emite 8 notificações de Influenza Aviária Altamente Patógenas em 5 dias

No dia 18/11, o Coesa (Conselho Técnico Operacional do Fundesa) e o Comitê Estadual de Sanidade Avícola do Rio Grande do Sul emitiram um alerta sobre os cuidados para evitar o ingresso da Influenza Aviária no Brasil. Saiba mais!

Entre os dias 19 e 23 de novembro a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) emitiu oito informes de Influenza Aviária Altamente Patógena na Rússia, Hungria, Eslováquia, República Checa, Alemanha, Irlanda e no Togo. Excetuando-se a Rússia, onde os testes realizados pelo laboratório de referência da OIE apontaram a cepa H5, em todos os outros países, o vírus da Influenza Aviária Altamente Patógena encontrado foi do subtipo H5N1.

Ao todo, 246.111 aves foram afetadas, entre perus de corte, patos, gansos, codornas e galináceos. O número de aves afetadas na República Checa não foi informado, constando apenas a informação de que foi confirmado o vírus da Influenza Aviária em uma granja de gansos reprodutores (reserva genética).

Influenza Aviária h5N1

Entre os dias 10 e 15 de novembro, a OIE reportou focos de Influenza Aviária em granjas comerciais de 5 países da Europa e Ásia. Ao todo, 924.503 aves entre galinhas poedeiras, codornas, frangos e perus de corte foram afetadas.

Na Alemanha, onde o vírus H5N1 havia sido confirmado em aves de fundo de quintal no dia 9/11,  um novo foco foi reportado no dia 18/11, desta vez em 7.858 perus de engorde na cidade de Delbrück, no Estado de Renânia do Norte-Vestfália.

Na Hungria, dois focos de H5N1 foram notificados no dia 15/11, no condado de Bács-Kiskun, atingindo 38.373 patos reprodutores. Um terceiro foco foi confirmado no dia 21/11, no município de Zsombó, no condado de Csongrád-Csanád, em um lote de 17.500 patos de corte.

Neste último reporte, os sintomas não foram observados. Amostras de swab foram coletadas antes do deslocamento para o abatedouro e enviadas ao Laboratório Nacional de Referência. Após o resultado positivo, o o carregamento das aves foi suspenso e aplicado o abate sanitário.

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Na Eslováquia, país que faz divisa com Hungria e República Checa, o H5N1 foi confirmado no dia 19/11 em 14 aves de uma granja avícola não comercial. Segundo o informe da OIE, aa última vez que o H5N1 apareceu no país foi em 2006.

Quatro focos de H5 foram confirmados na Rússia no dia 19/11, afetando um granja de 82.916 patos, uma segunda propriedade com 13.852 gansos, outra granja de gansos, esta com 8.100 aves, todas em diferentes localidades rurais no Distrito de Blagovarsky. O quarto foco afetou uma granja com 38 mil codornas, esta no Distrito de Duvansky.

Ainda na Europa, em 19/11 o aumento de mortalidade em uma granja com 36.500 perus de corte foi informado por um veterinário privado e amostras foram enviadas ao laboratório central de investigação veterinária na Irlanda. O subtipo H5N1 do vírus da Influenza Aviária Altamente Patógena foi confirmado no dia seguinte.

Por fim, no Togo, país localizado ao Oeste da África, o aumento significativo de aves com sinais clínicos de Influenza Aviária iniciou em 31/10 e a presença da cepa H5N1 foi confirmada por testes laboratoriais em 8/11. O caso foi reportado numa granja comercial de 3 mil galináceos.

No dia 18/11, o Coesa (Conselho Técnico Operacional do Fundesa) e o Comitê Estadual de Sanidade Avícola do Rio Grande do Sul emitiram um alerta sobre os cuidados para evitar o ingresso da Influenza Aviária no Brasil. A iniciativa se deu em função do aumento de notificações de casos no sistema da OIE.

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