17 jan 2022

Soja e milho: perdas na área da Coopavel chegam a R$ 6 bi

No Oeste e Sudoeste do Paraná a quebra das culturas de soja e milho chega aos 60% e as perdas financeiras alcançam os R$ 6 bilhões, segundo informação da Coopavel. Confira a íntegra desta matéria aqui!

Segundo informações fornecidas pelos produtores rurais dos 23 municípios da área de abrangência da Coopavel, no Oeste e Sudoeste do Paraná, a quebra das culturas de soja e milho chega aos 60% e as perdas financeiras alcançam os R$ 6 bilhões. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Cooperativa.

Segundo a nota, os prejuízos somam R$ 5 bilhões na soja e R$ 1 bilhão no milho. A produtividade da soja por hectare, que era de 65 sacas, tem chegado a uma média de 25 sacas por hectare, enquanto para o milho a produtividade projetada de 180 sacas por hectare, se transformou numa média de 80 sacas.

perdas com a soja e o milho coopavel

"A falta de chuva, principalmente em dezembro, é a maior responsável pelo cenário de quebra no campo, que além do Oeste atinge outras regiões do Paraná, bem como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul", destaca a nota.

A assessoria destaca que o prejuízo mencionado de R$ 6 bilhões se refere apenas à comercialização, sem incluir a qualidade do grão e os impactos em toda a cadeia produtiva. A nota enviada à imprensa destaca que os valores obtidos pelos produtores rurais mal cobrirão os custos dos insumos.

“O cenário é de dificuldades, mas a expectativa agora é que, além do retorno das chuvas, o governo federal encontre, em parceria com entidades e produtores rurais, caminhos para amenizar a situação”, observa o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Chuvas

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Em dezembro de 2020 o volume de chuvas registrado em Cascavel (PR), onde está a sede da Coopavel, foi de 235 milímetros. No mesmo mês de 2021, a precipitação foi de apenas 3%, quadro que se reproduziu em todo Oeste e Sudoeste do Estado.

A Cooperativa informa ainda que a pouca quantidade de água veio associada à falta de uniformidade das chuvas, temperaturas excessivas e sol escaldante. "Em muitos dias do mês de dezembro as temperaturas bateram os 30 graus, com sensação térmica na casa dos 40", salienta a nota.

A  volta das chuvas é determinante para, pelo menos, estabilizar as perdas do que ainda está no campo e criar condições para o próximo plantio, segundo a Cooperativa. A expectativa é de que o Paraná consiga uma boa segunda safra de milho, fazendo com que o estado colha o suficiente para suprir as suas necessidades e para que possa atender às atividades pecuárias das cadeias das proteínas de frango e suínos, destaca Dilvo Grolli.

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