09 abr 2018

Bolívia implementa moderno sistema de controle na área avícola

O sistema de controle de guia de movimentação de aves da granja à planta de abate surge como uma ferramenta ágil e segura para o controle sanitário do setor avícola

Segundo nota do Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Segurança Alimentar (SENASAG) da Bolívia, o país implementou a Guia de Movimentação de Aves da Granja à Planta de Abate. Segundo o órgão, trata-se de uma ferramenta ágil e segura para o controle sanitário.

O Coordenador Regional do PRONESA, Willy García Blanco, explicou que a Guia de Movimentação Avícola da Granja à planta de abate seria colocada em prática a partir deste mês de abril. A ferramenta já está implementadas e em funcionamento em todos os escritórios locais para rastreamento em todos os postos de controle e abatedouros avícolas, com isso, minimizando os riscos sanitários no transporte de aves.

Em cumprimento à Lei N° 830, o SENASAG, através do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PRONESA), realizou um workshop para difusão da iniciativa, junto a diretores e representantes de Associações, além de Produtores Avícolas do Departamento de Cochabamba.

Para Willy García Blanco, as principais vantagens da implementação das Guias eletrônicas pelo sistema “Gran Paititi - Siringa” são segurança do documento GMA, obtenção de uma base de dados estatísticos em tempo real e, o mais importante, a desconcentração de serviços e trâmites, modernizando a arrecadação. Fonte – SENASAG.

A implementação da guia de movimentação de aves descrita anteriormente permitiu ao Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Segurança Alimentar (SENASAG) da Bolívia registrar 80% das granjas avícolas.

Esta Guia de movimentação começou a operar no mês de agosto de 2017, focada na erradicação, de forma paulatina, da comercialização de frangos por parte de granjas clandestinas- conforme solicitado pelos empresários avícolas bolivianos en su oportunidad -aviNews.

Em uma primeira fase, as guias são emitidas pelas incubadoras de pintinhos que abastecem as granjas. Estas incubadoras estão imprimindo suas guias a partir de senhas de usuário fornecida para cada empresa, acessando o sistema web do SENASAG.

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O responsável pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (Pronesa) de Santa Cruz - Bolívia, Omar Benavides, comunicou que em nível nacional existem 25 incubadoras, das quais 22 estão em Santa Cruz.

“Recebemos bastante solicitações de produtores para iniciar o registro das granjas. Chegamos a 80% de registros”, afirmou Omar Benavides. Entretanto, pontuou que somente no departamento de Santa Cruz existem 1.400 granjas.

Além disso, o representante do PRONESA em Santa Cruz acrescentou que independente dos produtores avícolas que entram e saem do mercado, estima-se chegar a 90% - 95% de registros de granjas. Assim, haverá a segurança de se ter a população avícola sob o controle oficial e normas de biosseguridade. – El Mundo.

Para a segunda fase de implementação das guias de movimentação de aves, o PRONESA vai contemplar a emissão dos documentos pelas granjas, empresas avícolas, associações de avicultores e veterinários registrados junto ao SENASAG.

“Haté o fim de março foi realizado um curso para ensinar a usar o sistema e, uma vez que se cumpram os requisitos do registro, vamos entregar a senha para que possam emitir a guia de movimentação, desde as granjas até os abatedouros”, explicou o responsável pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola (PRONESA) de Santa Cruz.

Segundo informou o meio de comunicação El Mundo, estima-se que a movimentação mensal de pintos de um dia na Bolívia oscile entre 16 e 17 milhões.

Conforme estabelecido pela Lei 830, de sanidade agropecuária e segurança alimentar, a guia de movimentação de aves tem um custo de Bs 12 (US$1,73) por caminhão de pintos de um dia. Este valor deverá ser creditado pelas empresas incubadoras ao SENASAG no Banco Unión.

De acordo com o Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Segurança Alimentar (SENASAG) da Bolívia, a Lei 830 estabelece um marco normativo em matéria de sanidade agropecuária e segurança alimentar, além da criação de taxas por serviços prestados, contribuindo de maneira integral à segurança alimentar com soberania. Em relação à Sanidade Animal propriamente dita, a referida lei está destinada a prevenir, controlar, diagnosticar e erradicar doenças que afetam os animais terrestres, aquáticos e a saúde pública, através de medidas sanitárias que regulam a produção primária, promovem o bem estar animal, regulam as boas práticas pecuárias, o registro, manejo e uso de insumos pecuários para uso em animais, protegendo o bem comum.

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