09 ago 2017

Especialistas são treinados para emergência contra Influenza Aviária

O diretor de área do Serviço de Inspeção e Sanidade Animal e Vegetal dos Estados Unidos afirmou que o desafio do Brasil é garantir a biosseguridade e unir os esforços entre o serviço sanitário oficial e as indústrias de carne de aves

Teve início ontem (8/8), em Brasília, um treinamento para emergência contra Influenza Aviária, para técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e de alguns órgãos estaduais de defesa sanitária animal. O diretor de área do Serviço de Inspeção e Sanidade Animal e Vegetal dos Estados Unidos (APHIS, na sigla em inglês), Conrad Estrada, reforçou a necessidade de estar preparado para as ações de emergência de enfrentamento à doença porque ela deve chegar, embora não se saiba quando.

Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques, o Brasil tem intensificado as ações nas fronteiras e nos sítios de aves migratórias transmissoras da doença para as aves comerciais. Além disso, acrescentou, tem um laboratório de referência mundial, o Lanagro de Campinas, capaz de diagnosticar a influenza em um curtíssimo espaço de tempo.

“Neste treinamento, estamos abordando as ações de choque, em até 24 horas nas proximidades dos supostos locais contaminados, em caso de detecção de focos da gripe aviária no Brasil”, ressaltou Marques, lembrando que o APHIS tem larga experiência no combate à influenza.

O treinamento “Primeira linha de resposta a um foco de influenza aviária de alta patogenicidade”  foi patrocinado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), ao qual está ligado o APHIS. O curso internacional, que reúne representantes de países da Américas do Sul e Central e segue até sexta-feira (11/8), também vai repassar medidas a serem adotadas para enfrentar a doença de Newcastle.

Nesta quarta-feira (9/8), a partir das 13h30, será realizada atividade prática no laboratório do Hospital de Grandes Animais da Universidade de Brasília (UnB), com necropsia de aves, para demonstrar como é feita a coleta, preparação e o envio de amostras quando há suspeita de foco de influenza.

Mais profissionais

De acordo com Marques, o Brasil precisa ampliar o número de profissionais para atuar em campo e fazer a manutenção permanente dos equipamentos necessários às ações emergenciais nos estados, a fim de se preparar melhor para enfrentar a doença.

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O diretor do APHIS destacou que o desafio do Brasil para evitar a entrada da gripe aviária é garantir a biosseguridade e unir os esforços entre o serviço sanitário oficial e as indústrias de carne de aves. A resposta de emergência (24 horas), segundo assinalou Estrada, é fundamental quando se detecta um foco de influenza, em razão da rapidez da disseminação da doença.

“O país tem que saber como funcionam seu serviço veterinário e seus recursos humanos, além de ter disponibilidade financeira para combater as emergências”, observou Estrada.

Com informações da Assessoria de Imprensa do MAPA

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