A JBS anunciou que doou R$ 5 milhões para o Instituto Butantanpara a construção do Centro Multipropósito para Produção de Vacinas em São Paulo. De acordo com a nota da instituição, a fábrica ficará pronta em setembrodeste ano e irá dobrar a capacidade do instituto para fabricação de vacinas.
“O empreendimento permitirá a produção totalmente nacional da Coronavac, eliminando a necessidade de importação do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), matéria-prima que dá origem ao imunizante. Com a transferência de tecnologia da farmacêutica chinesa Sinovac e a ampliação das instalações, o Butantan terá capacidade estimada para produção de cerca de 100 milhões de doses por ano”, disse a multinacional.
A empresa informa ainda que desde o início da pandemia já investiu R$ 50 milhões em pesquisas científicas para a prevenção e combate à covid-19 no País, que contribuíram com 39 pesquisas e projetos científicos em mais de 13 Estados da federação. O comitê científico contou com o apoio do CNPq para identificação de novos projetos.
De acordo com os especialistas, a distribuição de recursos para grupos de pesquisa de todo o Brasil é uma estratégia acertada para ganhar a corrida contra o tempo. Entre os trabalhos beneficiados pelas doações da JBS, alguns são voltados à regiões específicas do país e outros têm potencial de impacto mundial – como o desenvolvimento de um novo teste capaz de detectar casos positivos de COVID-19 a partir da saliva.
Todos os projetos apoiados foram divididos entre as categoriasAtenção à Saúde, Evolução, Gestão e Controle, Patogênese e História Natural, Prevenção e Controle, Vacinas. As iniciativas, inclusive, podem ser consultadas no siteespecífico desenvolvido pela JBS, clicando aqui.
Em São Paulo, a JBS comunica que seu programa de responsabilidade social, chamado de “o Fazer o Bem Faz Bem”, destinou R$ 15 milhões ao fomento de pesquisas científicas de 13 instituições.
