05 out 2017

Demanda por produtos avícolas cai 20% no México após terremoto

Após o terremoto do mês passado, as regiões afetadas diminuíram a venda de produtos avícolas em até 20%, devido às dificuldades de acesso às localidades e o baixo poder aquisitivo da população.

A União Nacional de Avicultores (UNA) do México informou, através de seu presidente Jorge García de la Cadena Romero, que o terremoto do mês passado levou, nas regiões de desastre como Chiapas e Oaxaca, a uma queda de 20% nas vendas de produtos avícolas. Isso se deve ao fato de as comunidades estarem em más condições e serem muito difíceis as condições de acesso a essas populações.

O presidente da UNA, Jorge García de la Cadena Romero, esclareceu que neste momento há uma sazonalidade na produção, de maneira que há oferta suficiente de ambos os produtos avícolas para atender à demanda dos consumidores e, por isso, o preço não irá disparar.

Além disso, ele ressaltou que Oaxaca e Chiapas são as regiões onde se complica a distribuição dos produtos, ao que se soma a baixa no consumo por as pessoas estarem muito desgastadas, ou terem perdido seu patrimônio, o que as leva a não ter recursos econômicos para poder comprar.

“Calculou-se que nas regiões com esses problemas o consumo, tanto de ovo como de frango caiu até 20%, o que reflete na economia dos produtores, motivo pelo qual pediu que o governo federal trabalhe na reativação econômica das regiões devastadas”, afirmou o líder da UNA.

No estado são produzidos 180 mil frangos por dia, assim como 35 mil caixas de ovo, de modo que ainda com o baixo consumo em outras regiões, não existe nenhum motivo para elevar excessivamente o custo de ambos os produtos, ainda que possa variar de maneira mínima pelo preço do dólar e o custo do milho. -La Jornada del Oriente.

Da mesma forma, em regiões distantes como os estados citados anteriormente, há áreas onde também se tem esses problemas, por exemplo, Izúcar de Matamoros e Atlixco, onde o terremoto de 19 de setembro provocou danos significativos.

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Cenário similar se apresenta em Morelos, onde os produtores avícolas só se prendem à aceleração nos trabalhos em apoio aos danificados para que a normalidade retorne a cada comunidade afetada pelo desastre natural.

“É preciso trabalhar no mais urgente para cada comunidade, assim como nas rodovias e estradas que são parte dos obstáculos enfrentados pelos avicultores para poder transitar suas mercadorias sem contratempos até os destinos”, ressaltou Jorge García de la Cadena.

Depois do terremoto ocorrido no México em 19 de setembro de 2017, grande parte da população dos territórios apontados acima sofreram perdas de todos os tipos. A União Nacional de Avicultores (UNA) espera que o governo federal trabalhe na reativação econômica das regiões devastadas, para que os produtores possam escoar seus produtos avícolas e evitar perdas econômicas. Assim, a comunidade também poderá voltar à normalidade e cotidiano na medida do possível.

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