26 set 2017

Concurso do Mapa para veterinários abre inscrições a partir de 2/10

Concurso busca reduzir o déficit no número de auditores fiscais, que ficou escancarado no episódio da Operação Carne Fraca

Os médicos veterinários interessados em concorrer às 300 vagas de auditor fiscal federal agropecuário (AFFA), abertas por concurso do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), poderão fazer as inscrições a partir da próxima segunda-feira (2/10). O edital número 59, publicado hoje (26/9), determina a abertura das inscrições a partir das 10h do dia 2/10 e o encerramento às 23h59 do dia 16/10.

O salário inicial dos auditores fiscais será de R$ 14.584,71 e a jornada de trabalho, de 40 horas semanais. A organização do concurso do Mapa está a cargo da Escola de Administração Fazendária (Esaf) e o edital pode ser acessado clicando aqui .

Os candidatos deverão ter concluído o curso de medicina veterinária e terem registro ativo nos conselhos regional ou federal da categoria (CRMV e CFMV, respectivamente). A inscrição só pode ser feita pela internet, a uma taxa de R$ 120 a ser paga por meio de boleto eletrônico, pagável em toda a rede bancária.

A prova objetiva, composta por 70 questões, terá valor de 120 pontos e será realizada em 26 de novembro em todo o país. A prova de títulos valerá no máximo dois pontos e a prova discursiva (redação) terá peso de 100 pontos. O resultado do concurso do Mapa será divulgado no Diário Oficial da União.

As vagas são divididas da seguinte maneira: 225 para ampla concorrência; 15 para pessoas com deficiência; e 60 destinadas à cota para pessoas negras, conforme prevê a lei 12.990/14.

Carne Fraca

O Brasil chegou a perder mercados importantes para a carne bovina, como os Estados Unidos, por suspeitas de doenças devido à fiscalização deficiente. A fragilidade do sistema sanitário foi exposta por meio da Operação Carne Fraca, deflagrada em março último pela Polícia Federal.

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Somente a JBS, conforme depoimento de Joesley Batista, pagava “mensalinhos” de até R$ 20 mil a servidores públicos ligados à inspeção sanitária. Em nota à imprensa, a JBS informou que os pagamentos “eram apenas remunerar os auditores pelas horas extras de trabalho na inspeção dos produtos de origem animal, uma vez que o Ministério da Agricultura não dispõe de número de auditores suficiente para inspecionar as empresas do setor durante todo o expediente de produção”.

Alterações na estrutura de fiscalização sanitária brasileira vêm sendo reivindicadas por entidades ligadas ao setor, como a Sociedade Rural Brasileira (SRB). A entidade avalia que o modelo atual de inspeção possui excesso de intermediários no processo, o que gera “grande ineficiência ao sistema”. A solução proposta é a verticalização da linha de comando da inspeção, hoje com etapas intermediarias em âmbito Estadual, a serem abolidas, inclusive com a liberação de funcionários para outras funções. A criação de uma Corregedoria também é defendida.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Mapa

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